Começando a correr após a II Guerra Mundial, a sua carreira foi relativamente curta, porque aconteceu em paralelo com o despertar da sua carreira artística. Tinha conseguido uma graduação em Engenharia em Cambridge, foi servir o país com distinção na Palestina, onde ficou interessado na pintura. Após a guerra, frententou a Heatherley's Art School em Pimlico, um bairro de Londres, sob o professorado de David Bomberg. Com o tempo, viajou pela Europa e o automobilismo foi uma curta experimentação.
Em 1954, inscreveu o seu Connaught para o GP da Grã-Bretanha, onde o levou até ao fim na 13ª posição, a oito voltas do vencedor, Froilan Gonzalez, depois de partido da 22ª posição da grelha. Tentou a sorte no ano seguinte, quando o GP britânico foi em Aintree, mas desistiu na olta 19 quando os seus travões cederam.
Marr ainda correu por mais algum tempo, conseguindo triunfar na III Cornwall M.R.C Formula 1 Race realizada em Davidstow, na Cornualha britânica, e em 1956, foi quarto classificado no GP da Nova Zelândia, num Connaught-Jaguar, numa prova vencida por Stirling Moss. Pouco tempo depois, pendurou o capacete para se dedicar à pintura, onde se tornou um dos mais famosos paisagistas da Grã.-Bretanha, vivendo em vários locais, incluindo a ilha de Arran, no oeste escocês, e os seus quadros estão expostos em diversos museus na Grã-Bretanha.
Leslie Marr morreu esta terça-feira, aos 98 anos. Era um dos últimos sobreviventes dos primeiros tempos da Formula 1.
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