“Não creio que haja uma única equipa na história da Endurance que não tenha tido problemas de fiabilidade”, começou por afirmar Vergne à Motorsport francesa. “É assim: sempre que fazemos uma prova de resistência, quebra outra peça. Quebra, infelizmente, mas uma vez que isso acontece, entendemos porque quebrou, a gente muda [a peça], e ela não mais quebrará.", continuou.
"O problema é: quantas peças tem este carro? Há muitas coisas que podem dar errado, entre a eletrónica, o motor dianteiro, a bateria, o motor de combustão, a bomba de combustível. Só há uma coisa a fazer, que é: testar, testar, testar! Percorrer o máximo de milhas possível e, então, chega a um ponto em que todas as peças que precisam de quebrar, quebram, foram substituídas e modificadas. [Com isso] chegamos a um carro realmente robusto que não mais avaria. Só a experiência resolve esses problemas, nada mais."
"Não acho que a Peugeot chega a um campeonato sem ter os meios para vencer em Le Mans", começou por afirmar o piloto francês, que também corre pela DS na Formula E. "Eu também não teria ido para esta equipa se não achasse que existiam todas as hipóteses de vencer. Agora, não estou a dizer que irá ser fácil; vai ser extremamente difícil, ainda temos muito trabalho a fazer.", continuou.
“Na verdade, estou testando esta semana; estamos a fazer testes de resistência por três dias durante a semana do Natal. A motivação é muito grande nesta equipa, é um grande projeto, [mas] acho que ainda faltam alguns passos para podermos dizer que vamos lutar pela vitória em Le Mans. Neste momento, sem os passos que temos de dar, não, acho que não podemos triunfar em Le Mans. Mas sei que todos os passos que estamos a dar são facilmente realizáveis. Todas as melhorias que estamos a fazer no carro acontecerão, sabemos disso."
"Quando chegarmos a Le Mans, sei que teremos reunido tudo para poder lutar pela vitória, isso é certo”, concluiu.
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