Para os europeus ou brasileiros, este nome não quer dizer muito, mas nos Estados Unidos é sinónimo de lenda. Aliás, era tratado por todos como "o deão do automobilismo". O jornalista Chris Economaki, que cobriu todos os eventos de automobilismo nos últimos 60 anos, morreu esta sexta-feira aos 91 anos durante o sono, segundo disse a sua família.
Ao saber-se da sua morte, dezenas de pilotos e ex-pilotos colocaram no Twitter os seus pensamentos e os seus tributos ao grande comunicador desaparecido, desde A.J Foyt até Mário Andretti, passando por Emerson Fittipaldi.
Nascido a 15 de outubro de 1920 em Brooklyn, filho de pai grego e mãe descendente do general confederado Robert E. Lee, aos nove anos viu a sua primeira corrida, em Atlantic City, numa pista feita de madeira. Segundo ele, ficou imediatamente apaixonado pelo automobilismo. Enveredou cedo pelo automobilismo e aos 14 anos, já escrevia o seu primeiro artigo. Com o tempo, entra nos meandros do automobilismo, tendo até a sua experiência dentro de um automóvel. Que não gostou.
Em 1950, Economaki começou a escrever uma coluna na National Speed Sport News, que a manteve por sessenta anos. Pelo meio, transformou-se de simples jornalista para ser o dono da publicação, que depois foi mantida pela sua filha. Pelo meio, Economaki foi convidado a relatar corridas em rádio, e depois na televisão. Primeiro como "speaker" e depois como comentador, começando uma segunda carreira, que o fez entrar na lenda.
Em 1961 entrou na televisão, para cobrir provas da NASCAR, e pouco depois, a cadeia de televisão ABC o contrata para o seu programa "ABC Wide World of Sports", onde cobra todas as provas que a televisão americana faz nos anos 60 e 70, desde as 500 Milhas de Indianápolis até à Formula 1, passando pelas 24 Horas de Le Mans e as 500 Milhas de Daytona. Em 1983, passou para a CBS e em 1987 para a ESPN, até ser substituido no final da década por Bob Varsha.
Em 1994, Economaki foi dos poucos que não sendo pilotos, donos de equipa ou engenheiros que entrou no Motorsports Hall of Fame of America, e em três pistas (Indianápolis, Pocono e Ney Jersey Sports Park) as salas de imprensa foram batizadas com o seu nome.
No seu artigo de homenagem a Economaki na revista AutoWeek, outro dos mais conhecidos jornalistas americanos, Leo Levine, afirma o seguinte:
Em 1950, Economaki começou a escrever uma coluna na National Speed Sport News, que a manteve por sessenta anos. Pelo meio, transformou-se de simples jornalista para ser o dono da publicação, que depois foi mantida pela sua filha. Pelo meio, Economaki foi convidado a relatar corridas em rádio, e depois na televisão. Primeiro como "speaker" e depois como comentador, começando uma segunda carreira, que o fez entrar na lenda.
Em 1961 entrou na televisão, para cobrir provas da NASCAR, e pouco depois, a cadeia de televisão ABC o contrata para o seu programa "ABC Wide World of Sports", onde cobra todas as provas que a televisão americana faz nos anos 60 e 70, desde as 500 Milhas de Indianápolis até à Formula 1, passando pelas 24 Horas de Le Mans e as 500 Milhas de Daytona. Em 1983, passou para a CBS e em 1987 para a ESPN, até ser substituido no final da década por Bob Varsha.
Em 1994, Economaki foi dos poucos que não sendo pilotos, donos de equipa ou engenheiros que entrou no Motorsports Hall of Fame of America, e em três pistas (Indianápolis, Pocono e Ney Jersey Sports Park) as salas de imprensa foram batizadas com o seu nome.
No seu artigo de homenagem a Economaki na revista AutoWeek, outro dos mais conhecidos jornalistas americanos, Leo Levine, afirma o seguinte:
“A sua coluna semanal no National Speed Sport News era lida por todo e qualquer jornalista competente neste pais. Tinha um talento raro, pois sabia como avaliar o automobilismo como o reflexo das condições de uma era em particular, algo que apenas os doutorados em sociologia o entenderiam. Apesar de não ter tido um grau académico, tinha conhecimentos mais eruditos e mais aprofundados da situação que qualquer um que veio mais tarde.
O mais importante disso tudo é que ele viveu todos os grandes momentos do automobilismo. Era unico: sabia falar articuladamente, era engraçado e por vezes muito franco. Era um grande contador de histórias e mesmo depois dos 80 anos conseguia acompanhar os seus colegas mais novos", concluiu.
Ars lunga, vita brevis.
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