Despedido da Toro Rosso, depois de uma temporada onde conseguiu apenas quatro pontos, Brendon Hartley chegou à Nova Zelândia para contar a sua versão da história. Numa entrevista à rádio local Newstalk ZB, o piloto de 29 anos disse que teve sempre o seu lugar em perigo, apesar de ter sido contratado no final de 2017 e ter um palmarés rico na Endurance. E adoraria um dia contar a sua versão da história.
“Desde muito cedo que existiram rumores, o que foi uma grande surpresa para mim, dado que pensava ter assinado um contrato de longa duração. Cheguei depois de ter vencido o Campeonato do Mundo de Endurance e as 24 Horas de Le Mans e, apenas após duas ou três corridas, havia rumores com questões sobre o meu futuro imediato. Estou satisfeito com a forma como lidei com a situação. Penso que dadas as circunstâncias outras pessoas teriam quebrado emocionalmente e eu, na verdade, fiquei mais forte”, começou por afirmar.
O antigo piloto da Toro Rosso deixa no ar que a sua saída da equipa de Faenza não foi muito clara, mas admite que um dia mais tarde, contar a sua versão dos acontecimentos, mesmo que seja complicado contar tudo. “Gostaria de contar a história um dia [de como perdeu o seu lugar na Toro Rosso]. Provavelmente nem tudo pode ser divulgado para que tudo seja completamente honesto”, comentou.
Na entrevista, Hartley comentou também que a atmosfera politica da Formula 1 o deixou incomodado, especialmente quando soube que era alvo de constante escrutinio desde as suas corridas no final de 2017, quando entrou no lugar do russo Daniil Kvyat. Que curiosamente... está de volta em 2019.
“A política não me agrada, custou-me um pouco a habituar-me a atenção dos media. Estava, definitivamente, preparado para a Fórmula 1, depois de ter estado envolvido nos LMP1 da Porsche, mas a pressão aumentou mais do que esperava, no que diz respeito a estar sob escrutínio permanente, mas fui ficando mais confortável ao longo da temporada”, reconheceu.
No final, afirmou que apesar desta experiência não lhe ter corrido bem, gostaria de regressar à categoria máxima do automobilismo. “Tenho uma Superlicença, tenho experiência de Fórmula 1, não me desgracei, diria sem problema nenhum que a porta não está fechada. Como todos podem ver, tudo pode mudar rapidamente. Potencialmente, a porta pode estar aberta”, concluiu.
1 comentário:
A verdade sea dita Paulão: esse choproró do Harty não tem nehum sentido.
O cara é demasiado fraco para a F1. Isso é fato.
O Torpedo Russo com essa Torito tivesse dado espetáculo. Isso é fato também.
A fila debe andar e o Harty de verdade nunca conseguiu se segurar na categoria. vai tarde.
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