Há precisamente vinte anos, em Kuala Lumpur, a Formula 1 recebia um novo país no calendário. Assistíamos à inauguração do circuito de Sepang e ao primeiro "tilkódromo" - embora a remodelação do circuito de Zeltweg, dois anos antes, tinha sido de sua autoria - mas o que também estávamos a assistir era o regresso de Michael Schumacher. E do seu papel que viria a ter, na tentativa abortada de levar Eddie Irvine a ser campeão do mundo.
Schumacher não era para se estrear ali. A ideia era de apenas voltar no ano seguinte, depois de uma tentativa em setembro, de regressar a tempo do GP de Itália, ter abortado depois de uma serie de testes em Fiorano descobrir que o alemão ainda tinha dores da perna que tinha fraturado em julho, durante o GP da Grã-Bretanha, em Silverstone.
Contudo, com ele curado e com a reabilitação a todo o vapor, Luca de Montezemolo pediu para que antecipasse o seu regresso, para ajudar Irvine e quebrar a maldição, vinte anos depois de Jody Scheckter. Ele acedeu, e em Kuala Lumpur, ele foi fazer de escudeiro ao irlandês, para evitar que a McLaren tivesse vantagem.
Foi uma corrida de sonho para os "tiffosi", com Irvine a vencer e Schumacher em segundo, conseguindo ser um "team player", enquanto Mika Hakkinen ficava com o lugar mais baixo do pódio. Irvine saía de Sepang com um avanço de quatro pontos, mas... os comissários da FIA desclassificaram os carros por causa de uma irregularidade no pontão lateral dos seus carros. Ross Brawn disse que estavam dentro do limite tolerável, e convenceu a FIA disso.
E graças a isso, tudo se decidiria no Japão.
E graças a isso, tudo se decidiria no Japão.
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