Os eventos de ontem, em Silverstone, deixaram as pessoas que seguem a Formula 1 muito abaladas com os constantes furos que aconteceram a alguns pilotos, como Lewis Hamilton, Sergio Perez ou a Jean-Eric Vergne. A Pirelli já disse que iria analisar os pneus afetados e a FIA, na figura de Jean Todt, já convocou uma reunião para quarta-feira, na sede de Paris, com a Pirelli e outros responsáveis. E Martin Whitmarsh já deixou no ar a hipótese de boicote ao GP alemão.
Sobre a corrida em si, fala-se hoje que Charlie Whitting, o representante da FIA nos circuitos, esteve muito perto de ter interrompido a corrida por razões de segurança. Whitting admitiu isso, em declarações à Autosport britânica: "Tal ideia me ocorreu, é verdade. Não lhe vou dar detalhes sobre quantos mais furos teriam de acontecer, mas sabia que estaria a colocar os comissários em risco sempre que eles iriam para a pista para retirar os destroços".
Os engenheiros falavam ao longo da corrida que as zebras nas curvas 3 e 4 poderiam ser os responsáveis pelo desgaste prematuro dos Pirelli, e ao longo da corrida, fartaram-se de alertar os pilotos para os evitarem. No final, um Paul Hembery de semblante carregado afirmava: “Obviamente que houve alguns problemas com as falhas nos pneus traseiros da esquerda que não vimos anteriormente. Estamos a enfrentar esta situação de forma muito séria e estamos neste momento a investigar estes pneus para determinar a causa o mais rápido possível, antes do próximo Grande Prémio na Alemanha.", começou por dizer.
"Para já, não podemos dizer muito mais até termos investigado totalmente e analisado todos os incidentes, o que é a principal prioridade. No entanto, podemos excluir problemas no novo processo de fusão de elementos, que introduzimos nesta corrida. Pode haver algum aspecto neste circuito que tem um impacto específico na última versão do nossos pneus de especificação 2013, mas neste momento não queremos especular antes de termos recolhido todas as provas necessárias a saber o que se passou e tomando os passos apropriados para resolver esta questão.”, concluiu.
Os engenheiros falavam ao longo da corrida que as zebras nas curvas 3 e 4 poderiam ser os responsáveis pelo desgaste prematuro dos Pirelli, e ao longo da corrida, fartaram-se de alertar os pilotos para os evitarem. No final, um Paul Hembery de semblante carregado afirmava: “Obviamente que houve alguns problemas com as falhas nos pneus traseiros da esquerda que não vimos anteriormente. Estamos a enfrentar esta situação de forma muito séria e estamos neste momento a investigar estes pneus para determinar a causa o mais rápido possível, antes do próximo Grande Prémio na Alemanha.", começou por dizer.
"Para já, não podemos dizer muito mais até termos investigado totalmente e analisado todos os incidentes, o que é a principal prioridade. No entanto, podemos excluir problemas no novo processo de fusão de elementos, que introduzimos nesta corrida. Pode haver algum aspecto neste circuito que tem um impacto específico na última versão do nossos pneus de especificação 2013, mas neste momento não queremos especular antes de termos recolhido todas as provas necessárias a saber o que se passou e tomando os passos apropriados para resolver esta questão.”, concluiu.
Hembery recordou também que a Pirelli há muito tinha solicitado alterações na composição dos pneus, o que não foi possível devido a ser necessário que todas as equipas concordem com a mudança. E nesse campo, a Lotus, Force India e Ferrari não tinham concordado. Pode ser que agora se levantem esses obstáculos, mas mesmo que aconteça hoje, só entrariam em ação na Hungria, o que deixaria o GP da Alemanha, que vai acontecer no próximo domingo, com pilotos e equipas numa situação aflitiva.
E por causa disso, Martin Whitmarsh, patrão da McLaren e chefe da FOTA, começa a falar abertamente na possibilidade de boicote à corrida de Nurburgring, devido às preocupações com a segurança. Numa entrevista à Sky Sports, afirmou: "Existe o perigo de um boicote se as equipas não ficarem convencidas e os pilotos não ficarem convencidos que podem correr em segurança", começou por dizer.
"Mas não é isso que necessitamos na Formula 1. Encaramos anteriormente algumas situações antes, como em Indianápolis [GP dos Estados Unidos de 2005, onde apenas seis carros alinharam à partida], e isso foi terrivel para o nosso desporto. Logo, esta não é altura de paontar dedos mas sim de trabalhar juntos e encontrar soluções para este problema", concluiu.
Contudo, a edição de hoje da Autosport britânica fala que os eventos poderão ter sido o resultado daquilo que os engenheiros chamam de "tempestade perfeita": no desenho das zebras, na pressão dos pneus e no desenho da pista, que fizeram com que os pneus se desgastassem ainda mais, causando os furos que todos nós vimos na televisão. Mais detalhes dessa análise podem ser lidos aqui.
Contudo, a edição de hoje da Autosport britânica fala que os eventos poderão ter sido o resultado daquilo que os engenheiros chamam de "tempestade perfeita": no desenho das zebras, na pressão dos pneus e no desenho da pista, que fizeram com que os pneus se desgastassem ainda mais, causando os furos que todos nós vimos na televisão. Mais detalhes dessa análise podem ser lidos aqui.
Em suma, tudo isto por causa de um elemento de segurança que fracassou de forma estrondosa. Os próximos dias serão muito interessantes de seguir para saber o que a FIA irá fazer nesse campo, onde muitos cenários estarão, certamente, em cima da mesa.
1 comentário:
Se ainda ao menos a F1 falha-se nestes aspectos por forçar aos limites numa tentativa de bater a concorrência.... Agora em situações de monopólio, onde tudo se poupa e nada de novo ou evolutivo se produz.
Uma boa palhaçada é como está a f1.
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