"A crise económica que a Europa - e um pouco o mundo - atravessa, teve consequências nos vários projetos existentes um pouco por todo o mundo, ao qual Portugal não foi alheio. Não é só nos “tilkódromos” como o da Coreia do Sul ou da India, que foram construídos "no meio de nenhures" e que agora são uma enorme dor de cabeça para os promotores. O Autódromo Internacional do Algarve, que foi construído na zona de Portimão e inaugurado em outubro de 2008, está em dificuldades e é mais uma das vitimas da crise do imobiliário. Neste caso, o irlandês.
No final do ano passado, soube-se que a Parkalgar, empresa que gere o Autódromo, estava a fazer um plano de reestruturação das suas dívidas, que são neste momento de 160 milhões de euros. E isso implica, por exemplo, o perdão de mais de 40 milhões de euros e o alargamento dos prazos da dívida até 15 anos. Nessa altura, a 3 de novembro de 2012, o jornal “Publico” publicou um artigo a falar sobre a situação da Parkalgar e sobre as razões pelo qual o circuito, apesar de ter uma ocupação elevada, não consegue livrar-se deste fardo pesado. (...)
No meio deste fim de semana que passou, entre tantas coisas, saiu também o meu artigo mensal no site "Nobres do Grid", onde falo de um velho problema, que tem a ver com os problemas que o Autódromo do Algarve passa em termos de financiamento. Desde o final do ano passado que a organização passa por um plano de revitalização, para renegociar os mais de 140 milhões de euros de dívida feita quando este foi construído, no final de 2008.
Curiosamente, escrevo isto numa altura em que o vice-presidente da câmara de Portimão fora preso por corrpção, acusado de receber dinheiro de projetos que não foram construídos. Apesar da Parkalgar, entidade que gere o circuito, não estar envolvida, ainda não se conhece todos os contornos do caso. E por causa disso, a câmara municipal é das mais endividadas do país...
Tudo isto e muito mais, pode ler a partir deste link.
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