Carros parados nas boxes em Barber, no Alabama. Foi assim o cenário ontem, depois de cumpridas 23 voltas da quarta corrida do campeonato IndyCar. A corrida retomou esta tarde, com a vitória de Josef Newgarden, pela segunda vez na temporada, depois de ter ganho na oval de Phoenix, a primeira prova de oval no campeonato.
Ver uma corrida destas, feita em dois dias e com a chuva em constante presença - começou no domingo com duas horas de adiantamento - e foi constantemente interrompida devido às condições atmosféricas.
Isto mostra o ponto do qual os Estados Unidos lidam mal com as condições atmosféricas. Isto até pode se justificar numa oval - sem áreas de escape e nem todos tem um "Safer Barrier" - as numa pista convencional como Barber, das duas, uma: ou há alguns problemas de escoamento que tem de ser resolvidas, ou então lidam mal com as condições atmosféricas.
E depois lembro-me que a Formula 1 é propriedade americana. E nos últimos tempos, as corridas à chuva estão constantemente condicionadas, com partidas atrás do Safety Car, interrupções quando as condições se agravam um pouco. É certo que a segurança é importante, em primeiro lugar, mas também temos de pensar que parte da história do automobilismo é feita nestas condições. Com estas condições, nunca teríamos aquela "serenata à chuva" do Ayrton Senna no Estoril ou algumas carambolas que deram "bodos aos pobres" só porque estavam no lugar certo, à hora certa, para aproveitar as desgraças dos outros. E os pilotos que são bons à chuva, por exemplo? Para quê andar nessas condições, se qualquer dia, a FIA bane esse tipo de corridas (espero que nunca faça isso!)
Agora a IndyCar passa para maio e o seu mês dedicado às 500 Milhas. Veremos no que dará.
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