Segundo conta esta semana o site alemão rallye-magazin.de, nos corredores da sede da FIA, na Praça da Concórdia, em Paris, discutem-se que provas integrarão o calendário, mas também o plano que estava a ser preparado em 2019, ainda no tempo de Jean Todt, e foi interrompido pela pandemia. A ideia era o de globalizar o mundial de ralis, e Ben Sulayem, ele mesmo multi-campeão do Médio Oriente de ralis, já deu a luz verde ao projeto.
Ali, a ideia era dar oito provas à Europa em 2023, diminuindo para sete em 2024. Monte Carlo, Suécia, Finlândia e Grécia terão acordos em vigor para mais que uma temporada, enquanto Espanha, Croácia, Portugal, Estónia e Irlanda terão de lutar pelos lugares que sobram. A Alemanha não pretende voltar a ter uma prova nos próximos tempos, mas como fizeram no caso do Safari, a FIA quer um rali nos Estados Unidos - e poderá ser em Tennessee, que este ano terá uma prova de ensaio no sentido de o receber no ano que vêm.
Outros lugares ainda estão a ser encarados, mas como a FIA conseguiu o regresso ao Safari, no Quénia, lugares como a Argentina, Nova Zelândia, Austrália e México terão chances. Mas a FIA também quer um rali na China, algo que é complicado por causa da pandemia naquele país.
Contudo, o limite de ralis que a FIA colocou tem a ver com a logistica e a vontade das marcas em ter um certo número de provas, porque ao contrário da Formula 1, por exemplo, falamos de ralis que duram três a quatro dias, e o mínimo tolerável será de um rali a cada duas semanas.
Resta saber como será o calendário para 2023, que será divulgado mais para o final do ano. Bem mais eclético e menos europeu, certamente.
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