Nas quatro especiais que faltavam para concluir o rali, e com cinco pilotos a estarem a menos de 30 segundos da liderança, ali iria ver qual deles é que se daria melhor. O dia começava com as duas passagens por Sobral do Campo - São Vicente da Beira e São Vicente da Beira - Louriçal do Campo, uma das quais o Power Stage. E começava com José Pedro Fontes ao ataque, triunfando nas duas primeiras especiais, no primeiro, deixando Armindo Araújo a 1,2 segundos, e no segundo, Bruno Magalhães ficou a seguir, a 0,9 segundos e Armindo a 1,0. Mas com Miguel Correia a perder tempo - 11,1 segundos na primeira passagem por Sobral do Campo - São Vicente da Beira - o piloto de Santo Tirso estava mais à vontade.
Teodósio acabou por triunfar na décima especial, batendo Fontes e Araújo, mas na Power Stage, o melhor acabou por ser Bruno Magalhães, 0,6 segundos melhor que José Pedro Fontes, 4,3 sobre Armindo Araújo e 4,4 sobre Miguel Correia.
“Conseguimos vencer este rali pelo quarto ano consecutivo e chegar à segunda vitória do ano. Foi uma prova bastante difícil, já o sabíamos à partida, mas trabalhamos muito para sairmos daqui com este resultado. Andamos sempre num ritmo que nos permitiu manter a primeira posição e, como as diferenças foram sempre muito reduzidas em cada especial, nunca tivemos hipóteses de gerir o nosso andamento. Estivemos irrepreensíveis do início ao fim e estamos muito contentes com esta vitória”, começou por dizer.
“Foi muito importante vencer nesta primeira prova em pisos de asfalto e sobretudo conseguirmos aumentar significativamente a vantagem no comando do CPR. Temos agora quase a pontuação de um rali sobre o segundo classificado, o que é uma excelente margem sem dúvida. Esta diferença, contudo, não nos fará mudar o foco e vamos para a próxima prova com o objetivo claro de lutar por nova vitória. Queremos continuar a consolidar, em todos os ralis, a liderança para conseguirmos chegar ao grande objetivo que é o título”, concluiu.
Depois dos três primeiros, Bruno Magalhães ficou com o quarto posto, a 40,5 segundos, conseguindo passar na Power Stage o carro de Pedro Meireles, noutro Hyundai i20 Rally2, a 41,2 segundos. Sexto ficou Daniel Nunes, a mais de quatro minutos do ganhador, num Ford Fiesta Rally3, na frente de Daniuel Nunes, num Dacia Sandero Rally4, a 5.31,5, enquanto que o oitavo foi Ricardo Sousa, num Peugeot 208 R4, a 5.34,2, e a fechar o "top ten" ficaram Ernesto Cunha, noutro Peugeot 208 R4 e Paulo Caldeira, num Citroen C3 Rally2, a 7.19,2.
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