Desde 2019 que não há um rali em terras francesas - Monte Carlo não conta, de uma certa forma - mas o novo presidente da FFSA (Federation Francaise de Sport Automobile), Pierre Gosselin, disse recentemente que pretende o regresso ao calendário do WRC, só que não sabe onde será o local escolhido. Normalmente, eles correm na ilha da Córsega, mas entre 2010 e 2014, correram na Alsácia, terra natal de Sebastien Loeb, logo, seria outra chance para receber. E claro, seria sempre uma prova em asfalto, como é tradição.
O promotor do WRC já os convidou para ouvir as suas ideias para o regresso, e saber se será compatível ou não. Mas claro, não será a única competição na Europa que pretende regressar. A Croácia está em negociações para o seu regresso, em 2016 ou 2027, e o Reino Unido, bem como a Irlanda, também está e montar um esquema para poder acolher o WRC, algo que tentou para 2025, com um investimento de 15 milhões de euros da parte da Rally Ireland, mas sem sucesso. No lado britânico, ou Escócia, ou País de Gales, estão a pensar no regresso, algo que não acontece desde 2019.
Uma coisa é certa: em junho, haverá no Tennessee um evento de teste com o objetivo de acolher o campeonato em 2026 ou mais adiante no futuro, caso seja bem sucedido. E o promotor ainda quer mais um rali na América do Sul, apesar da estreia do Paraguai em setembro, e a permanência do Chile.
O calendário poderá estar a alargar, mas em contraste, parece não haver mais construtores a virem para o campeonato, que para piorar as coisas, está ameaçado pela possível retirada da Hyundai do Rally1, que poderá acontecer no final desta temporada, para se concentrarem na Endurance. A alternativa poderá acontecer apenas a partir de 2027, com algo parecido com um Rally2+, com um preço de 400 mil euros por unidade, menos de metade dos atuais Rally1.

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