Confesso que menorizei um pouco aquilo que também foi um dos casos do fim de semana, que foram as mensagens que Lewis Hamilton colocou no Twitter, em que falou sobre a regulação das asas com o seu companheiro de equipa, Jenson Button, e também sobre a famosa imagem da telemetria que o piloto colocou na sua página pessoal.
Para quem esteve fora disto durante o fim de semana, explico: ambos os pilotos usaram asas diferentes durante a qualificação. Lewis ficou com a asa antiga, Jenson com a nova. O resultado é conhecido, e ele reagiu com o facto de com a asa nova, tinha perdido à volta de 0,7 segundos em linha reta, e para justificar isso, colocou a foto da telemetria para que toda a gente pudesse ver. Toda, incluindo os seus rivais. E referiu: “A linha pontilhada representa o tempo. Quando ela vai para baixo, significa que perdi tempo [em relação a Button]; para cima, significa que eu ganhei”. “Foi isso que tentei explicar ontem [sábado].”
Mais do que a reação à velocidade de Button, a colocação de um dado tão importante é que causou a polémica. Desconhecendo o impacto - ou não lembrando no momento - que o Twitter tem no mundo em que vivemos, o desenho esteve à vista por alguns minutos, os suficientes para serem copiados por alguns e depois serem espalhados por tudo que é Net. É claro, alertado pela McLaren, Hamilton apagou as imagens de seguida, retratou-se perante a equipa, nomeadamente Martin Withmarsh e o próprio Button, mas o mal já estava feito.
Os rivais já disseram que iriam analisar os dados colocados por ele. Christian Horner, o diretor desportivo da Red Bull, admitiu no domingo que iria analisar os dados. “Pelo que eu entendo, são informações do carro e, se eram dados do carro, tenho certeza que cada engenheiro no pit-lane irá olhar para nisso”, concluiu.
Não sei se vão ser tiradas conclusões sobre este incidente. Mas caso Lewis Hamilton esteja interessando em aprendê-las, a primeira é que é uma figura pública. A segunda é que qualquer ação tem consequências, porque os seus seguidores o repercutirão numa rede tão imediata e tão veloz como o Twitter. Uma coisa é ter 200, 300 ou mil seguidores, outra coisa é seres uma personalidade famosa e teres quatro, cinco ou oito milhões de seguidores, onde quererão saber todo o que dizes tudo o que fazes. Num mundo como este, não faltam os que emitirão juízos de valor sobre ele, nem todos favoráveis à sua pessoa.
Segundo, a sua imagem dentro da equipa ficou no mínimo abalada com esta fuga de informação. Quero acreditar que foi pura ingenuidade da parte de Hamilton, mas depois, esta noite, dei de caras com um post do brtitânico Joe Saward, em que refere este incidente nos seguintes termos:
Para quem esteve fora disto durante o fim de semana, explico: ambos os pilotos usaram asas diferentes durante a qualificação. Lewis ficou com a asa antiga, Jenson com a nova. O resultado é conhecido, e ele reagiu com o facto de com a asa nova, tinha perdido à volta de 0,7 segundos em linha reta, e para justificar isso, colocou a foto da telemetria para que toda a gente pudesse ver. Toda, incluindo os seus rivais. E referiu: “A linha pontilhada representa o tempo. Quando ela vai para baixo, significa que perdi tempo [em relação a Button]; para cima, significa que eu ganhei”. “Foi isso que tentei explicar ontem [sábado].”
Mais do que a reação à velocidade de Button, a colocação de um dado tão importante é que causou a polémica. Desconhecendo o impacto - ou não lembrando no momento - que o Twitter tem no mundo em que vivemos, o desenho esteve à vista por alguns minutos, os suficientes para serem copiados por alguns e depois serem espalhados por tudo que é Net. É claro, alertado pela McLaren, Hamilton apagou as imagens de seguida, retratou-se perante a equipa, nomeadamente Martin Withmarsh e o próprio Button, mas o mal já estava feito.
Os rivais já disseram que iriam analisar os dados colocados por ele. Christian Horner, o diretor desportivo da Red Bull, admitiu no domingo que iria analisar os dados. “Pelo que eu entendo, são informações do carro e, se eram dados do carro, tenho certeza que cada engenheiro no pit-lane irá olhar para nisso”, concluiu.
Não sei se vão ser tiradas conclusões sobre este incidente. Mas caso Lewis Hamilton esteja interessando em aprendê-las, a primeira é que é uma figura pública. A segunda é que qualquer ação tem consequências, porque os seus seguidores o repercutirão numa rede tão imediata e tão veloz como o Twitter. Uma coisa é ter 200, 300 ou mil seguidores, outra coisa é seres uma personalidade famosa e teres quatro, cinco ou oito milhões de seguidores, onde quererão saber todo o que dizes tudo o que fazes. Num mundo como este, não faltam os que emitirão juízos de valor sobre ele, nem todos favoráveis à sua pessoa.
Segundo, a sua imagem dentro da equipa ficou no mínimo abalada com esta fuga de informação. Quero acreditar que foi pura ingenuidade da parte de Hamilton, mas depois, esta noite, dei de caras com um post do brtitânico Joe Saward, em que refere este incidente nos seguintes termos:
"O que esta história faz é levantar questões sobre o estado de espírito de Hamilton no momento. Por que diabos um piloto deseja "tweetar" a telemetria da sua equipa? Qualquer pessoa que tenha alguma idéia sobre o esporte vai saber que não havia nenhuma maneira que Button e Hamilton ficariam tão distantes com diferentes set-ups, e assim fica-se imaginando que Hamilton estava tentando impressionar a equipa. Certamente, qualquer equipa que estivesse a pensar contratar o piloto britânico teria percebido a situação e, como resultado do tweet, seria menos provável para assiná-lo na base de que o tweet mostrou um lado inesperado e não confiável da sua personagem, que não tenha sido visto até agora.
Há muitos dentro da Formula 1 que sentem que talvez Hamilton viva numa bolha, que anda muito longe do mundo real. Se ele vai assumir na luta pelo titulo, ao lado de Fernando Alonso e Sebastian Vettel, Lewis precisa confiar em mais do que o seu talento natural. Não há dúvida de que ele é um grande piloto, mas ele precisa ser capaz de se relacionar com as pessoas ao seu redor e na fábrica. Pergunte sobre Alonso, e na Ferrari eles vão dizer-lhe que ele passa muito tempo em Maranello. E as pessoas na garagem não ficarão felizes se você está twittando essas coisas."
Há muitos dentro da Formula 1 que sentem que talvez Hamilton viva numa bolha, que anda muito longe do mundo real. Se ele vai assumir na luta pelo titulo, ao lado de Fernando Alonso e Sebastian Vettel, Lewis precisa confiar em mais do que o seu talento natural. Não há dúvida de que ele é um grande piloto, mas ele precisa ser capaz de se relacionar com as pessoas ao seu redor e na fábrica. Pergunte sobre Alonso, e na Ferrari eles vão dizer-lhe que ele passa muito tempo em Maranello. E as pessoas na garagem não ficarão felizes se você está twittando essas coisas."
Acho que depois de todo este caso, começo a pensar se será que irá haver a segunda série dos McLaren Toons...
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