Cinco dias entre corridas é muito curto, mas depois de um mês de ausência e entre dois clássicos do automobilismo, o cansaço é compensador. Afinal de contas, é Monza, e por ela, muitos fazem quase tudo. Debaixo de um sol de final de verão, e com os adeptos entretidos nos últimos dias com a telemetria que Lewis Hamilton meteu no seu Twitter, bem como as especulações sobre uma eventual passagem de Lewis Hamilton para a Mercedes, no lugar de Michael Schumacher, decorreram os treinos livres do GP de Itália.
E para começar, Michael Schumacher decidiu provar que "velhos são os trapos", fazendo o melhor tempo da primeira sessão do dia. Com o tempo de 1.25,422 segundos, conseguiu ser mais veloz em 301 centésimos de segundo do que Jenson Button, e 340 centésimos mais veloz do que Nico Rosberg, no segundo carro da Mercedes.
A seguir vieram os Ferrari de Fernando Alonso e Felipe Massa, demonstrando estarem equilibrados para este final de semana importante para as aspirações ao título do piloto espanhol. Atrás deles ficou Lewis Hamilton, no sexto lugar, a 522 centésimos de Schumacher. A fechar o "top ten" estiveram o Lotus-Renault de Kimi Raikkonen, o Sauber-Ferrari de Sergio Perez e o Williams-Renault de Pastor Maldonado.
A grande novidade desta primeira sessão de treinos foi a estreia na HRT do chinês Ma Quinghua. Como seria de esperar, o piloto de 24 anos foi o último da sessão de treinos, a mais de cinco segundos de Michael Schumacher. Outros dois "terceiros pilotos" estiveram em ação, com Valteri Bottas a ficar com o 13º melhor tempo no seu Williams, enquanto que Jules Bianchi ficou um pouco mais abaixo no seu Force India, na 16ª posição.
Já o belga Jerôme D'Ambrosio, que substitui Romain Grosjean, suspenso em Monza, terminou a primeira sessão na 15ª posição, a 1,7 segundos de Schumacher.
A segunda sessão de treinos foi um pouco diferente, com os McLaren a serem os melhores, em que Lewis Hamilton foi melhor do que Jenson Button - irá mostrar a telemetria para ver em que partes foi melhor? - e nas posições seguintes apareciam o Ferrari de Fernando Alonso e o de Felipe Massa. Isto numa sessão onde o piloto espanhol andava num carro reconstruido e com problemas em termos de caixa de velocidades. Acabou por trocar, mas sem penalização, pois era uma unidade que seria apenas para os treinos, segundo disse a Scuderia.
Nico Rosberg foi o quinto, seguido pelo Lotus-Renault de Kimi Raikkonen, os Force India de Paul di Resta e Nico Hulkenberg, e a fechar o "top ten", o Sauber de Sergio Perez e o Mercedes de Michael Schumacher. Jerome D'Ambrosio desta vez conseguiu o 12º tempo, entre os Red Bull de Mark Webber e de Sebastian Vettel.
Amanhã é altura da qualificação, e veremos quanto disto que vimos hoje tem algum fundo de verdade. Que existe equilíbrio nos da frente, é um facto, mas veremos mais do mesmo ou haverá alguma surpresa?
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