De férias e com uma má Net, inevitavelmente postarei pouco neste espaço por estes dias. Mas ontem soube que o "gigantesco" Murray Walker, que fará 90 anos em outubro, foi-lhe diagnosticado um cancro linfático nas suas fases iniciais. O mítico comentador da BBC por mais de três décadas - reformou-se em 2002 - foi-lhe diagnosticado com a doença quando fazia exames após a sua queda num barco na Alemanha, fraturando a bacia.
Walker disse que o seu cancro foi apanhado nas fases iniciais e espera que terá uma rapida recuperação. Ele confia até nos genes, já que a sua mãe viveu até aos... 101 anos! Era engraçado ver o Tio Murray centenário, a comentar alguma corrida de 2024, provavelmente com algum dos pilotos do atual pelotão...
Walker é o equivalente inglês ao Galvão Bueno. Mas ao contrário do comentador brasileiro, ele abraçava os seus enganos que mandava no ar, em direto. Existem "t-shirts" de Walker com as suas frases miticas, do género: "Se não estou enganado... e estou MESMO enganado!" e a dupla que fazia com James Hunt, entre 1981 e 1993, ecoou nas mentes de toda uma geração.
Hoje em dia, posso dizer que não há um substituto de Murray Walker. Na Sky Sports, temos alguém nessa função como o David Croft, mas francamente não ligo muito nele quando temos alguém muito bom a comentar como o Martin Brundle. E com outros comentadores como Johnny Herbert, Damon Hill e Eddie Jordan, na Sky e o David Coulthard, na BBC, a função do profissional já não é tão importante como era no tempo de Murray Walker. Basta um bom piloto com bons conhecimentos de jornalismo.
Contudo, toda a gente reconhece que, apesar dos disparates que ele mandava, valia a pena ouvir Murray Walker naquelas tarde de domingo, da mesma forma que ouviam os acordes de "The Chain", dos Fleetwood Mac, pois sabiam que era o sinal do inicio da transmissão da BBC, e podiam ver os seus pilotos favoritos, fossem eles britânicos ou não. O Joe Saward resumiu a admiração existente a ele a uma frase: "tesouro nacional". E é verdade.
Contudo, toda a gente reconhece que, apesar dos disparates que ele mandava, valia a pena ouvir Murray Walker naquelas tarde de domingo, da mesma forma que ouviam os acordes de "The Chain", dos Fleetwood Mac, pois sabiam que era o sinal do inicio da transmissão da BBC, e podiam ver os seus pilotos favoritos, fossem eles britânicos ou não. O Joe Saward resumiu a admiração existente a ele a uma frase: "tesouro nacional". E é verdade.
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