O piloto suiço Philippe Favre, que teve uma carreira nos Turismos depois de passagens pela Formula 3 e Formula 3000, morreu ontem na estância francesa de Val de Thorens, após um acidente de ski. Tinha 51 anos e estava a cinco dias de comemorar o seu 52º aniversário. As circunstâncias deste acidente estão ainda por apurar, mas tudo indica que ele sofreu uma queda e bateu fortemente com a cabeça numa pedra, tendo tido morte quase imediata.
Com uma carreira longa em termos de Turismos e Endurance, Favre, nascido a 11 de dezembro de 1961, começou a sua carreira no karting, antes de em 1984, se ter estreado nos monolugares, na Formula Ford 1600 francesa. No ano seguinte vai para a Grã-Bretanha, correr na mais competitiva Formula Ford 1600, onde acabou no segundo lugar no campeonato e na Race of Champions, em Brands Hatch. Em 1987, passa para a Formula 3 britânica, onde vence no seu primeiro ano, em Donington Park. Após mais uma temporada nessa categoria, passa para a Formula 3000 em 1989.
A sua carreira começa muito bem com uma pole-position, uma volta mais rápida e um segundo lugar em Silverstone, a sua primeira corrida na categoria, mas o resto da temporada não corresponde às suas expectativas, ao volante de um Lola da GA Motorsport, acabando até por não competir nas duas últimas corridas da temporada. Acabou a temporada na 13ª posição, com os mesmos seis pontos que tinha conquistado na corrida inicial. Voltou a competir em 1990, pela Leyton House Racing, mas foi mais modesto e não conseguiu qualquer ponto. Para além disso, compete no Japão, também na Formula 3000, mas não faz melhor.
A partir dali, faz uma passagem pela Indy Lights, em 1992, participando nas três últimas corridas do campeonato, conseguindo um sétimo lugar em Nazareth, antes da Kremer Racing Honda o contratar para fazer Endurance. Participa com eles em duas edições das 24 Horas de Le Mans, para logo a seguir competir na BPR Global Series, uma das antecessoras do Mundial de GT1, a bordo de um Venturi.
Em 2000, participa o Mundial de FIA GT, com um Lister Storm, onde consegue dois pódios em Hungaroring e Brno, antes de fazer novas participações na FIA Endurance Series, com um carro da equipa Luchinni, ao lado de Christopher Ricard. Por esta altura, tinha estabelecido uma companhia que tratava de eventos de pista, em França, e tutorava pilotos, como Henri Moser, que corria nos GT's.
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