O indiano Vijay Mallya, uma das maiores fortunas da Índia e até ao verão passado o dono da Force India, soube esta semana que perdeu no Tribubal de Westminster o seu processo para impedir a sua extradição para a Índia, onde teria de responder por acusações de fraude devido à falência de Kingfisher Air, em 2013.
Desde então, os credores perseguem Mallya, fazendo pressão nos tribunais indianos para que seja emitido um mandado de prisão. No inicio de 2015, ele refugiou-se na Grã-Bretanha, e só agora, destes processos parecem terem surtido efeito, com o governo britânico a concordar com a ordem de extradição, onde o empresário enfrentará várias acusações de fraude e lavagem de dinheiro.
Mallya, porém, insiste que ele é o alvo de uma “caça às bruxas” motivadas por cunho político e confirmou sua intenção de recorrer.
“Depois que a decisão foi proferida em 10 de dezembro de 2018 pelo Tribunal de Magistrados de Westminster, afirmei minha intenção de apelar. Eu não poderia iniciar o processo de recurso antes de uma decisão do Ministério do Interior. Agora vou iniciá-lo”, escreveu na sua conta oficial do Twitter.
Mallya comprou a Spyker em 2007 por 75 milhões de libras, rebatizando-a de Force India em 2008, e ficando com ela para as onze temporadas seguintes. Durante esse tempo, teve uma pole-position, cinco voltas mais rápidas e seis pódios, alcançando como melhor resultado dois quartos lugares no campeonato de Construtores, em 2016 e 2017.
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