No podcast finlandês Shikkaani, Emma contou que a equipa em questão, não mencionada, lhe disse que não iria ter problemas em arranjar patrocinio ou traer dinheiro porque já o tinham. Só que depois lhe contaram quem era: uma revista masculina, que exigiu uma sessão de fotos da piloto em "topless". Apesar da equipa ter conseguido que ela posasse apenas em bikini e ela até era capaz de aceitar, quando a direção dessa revista exigiu a clausula dos seios de fora, ela ficou visivelmente zangada por exigências que considerava "sexistas". Assim sendo, preferiu pendurar o capacete e regressar apenas em 2014, nos Turismos escandinavos, e em 2019, participar na primeira temporada das W Series, onde venceu na ronda de Assen, na Holanda.
Depois da sua entrevista no podcast, a reprecussão foi grande, tanto que ela teve de ir para as redes sociais explicar um pouco porque ficou no silêncio durante tanto tempo: "Foi numa passagem pela Indy Lights, conforme contei no podcast. Isso foi há mais de dez anos e, felizmente, muita coisa mudou para melhor no que diz respeito aos direitos e igualdade das mulheres neste momento! Passei por muita coisa na minha carreira de 28 anos, nunca realmente falei sobre isso publicamente porque [pessoalmente] eu não gosto de drama.", contou mais tarde na sua conta pessoal do Twitter.
"Não sei que tipo de soro da verdade eu bebi antes do podcast por falar tanto... sobre coisas [no qual] fiquei calada [durante] todos esses anos. Toda essa atenção me deixa muito tímida. No final, sou finlandesa. felizmente a WSeriesRacing está a mudar [mentalidades] neste desporto", concluiu.
Kimilainen, atualmente a mulher mais velha no pelotão da competição, voltará a correr na W Series em 2021.
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