O carro do qual falo hoje é o bólide que Ayrton Senna usou no seu ano de começo na Formula 1. Este Toleman TG184, é muito mais do que uma evolução do TG183, que dera no ano anterior, os seus primeiros pontos à equipa. Este foi o carro que deu á marca os melhores resultados de sempre da sua história.
Projectado pelo sul-africano Rory Bryne, o TG 184 tinha incorporado, logo de inicio, duas asas independentes uma da outra, para poder ajudar a criar mais efeito-solo na traseira do carro, para poder segurar a parte traseira nas curvas. Com um motor Hart Turbo de quatro cilindros em linha, com uma potência anunciada de 780 cavalos às 10500 rotações, o Toleman tinha as condições para ser um carro capaz de ficar no meio do pelotão, para talvez, provocar uma surpresa ou outra, pois tinham uma das melhores promessas da Formula 1...
Quando anunciaram a contratação de Ayrton Senna, o brasileiro recente campeão da Formula 3 britânica, sabia-se que estava perante um talento, e que esta equipa poderia servir de rampa de lançamento para uma carreira que poderia levar a títulos mundiais. Pouco depois, a equipa escolheu como parceiro, o venezuelano Johnny Cecotto, campeão de motos, e que tinha passado para as quatro rodas, tendo sido piloto da Theodore no ano anterior.
Projectado pelo sul-africano Rory Bryne, o TG 184 tinha incorporado, logo de inicio, duas asas independentes uma da outra, para poder ajudar a criar mais efeito-solo na traseira do carro, para poder segurar a parte traseira nas curvas. Com um motor Hart Turbo de quatro cilindros em linha, com uma potência anunciada de 780 cavalos às 10500 rotações, o Toleman tinha as condições para ser um carro capaz de ficar no meio do pelotão, para talvez, provocar uma surpresa ou outra, pois tinham uma das melhores promessas da Formula 1...
Quando anunciaram a contratação de Ayrton Senna, o brasileiro recente campeão da Formula 3 britânica, sabia-se que estava perante um talento, e que esta equipa poderia servir de rampa de lançamento para uma carreira que poderia levar a títulos mundiais. Pouco depois, a equipa escolheu como parceiro, o venezuelano Johnny Cecotto, campeão de motos, e que tinha passado para as quatro rodas, tendo sido piloto da Theodore no ano anterior.
Nos três primeiros Grandes Prémios, a equipa ainda anda com o TG183B, pois o carro tem que ser desenvolvido como deve de ser, para não defraudar as expectativas existentes. Mesmo com o carro antigo, Senna consegue levar o carro aos pontos por duas vezes, com dois sextos lugares na Africa do Sul e na Belgica, mas também consegue a sua primeira (e unica) não-qualificação da sua carreira, em San Marino.
O TG184 estreou-se no GP de França, para Senna, pois o venezuelano Ceccoto só o usaria na corrida seguinte, no Mónaco. Conseguiu o 13º tempo nos treinos, mas não leva o carro ao fim, pois desiste na volta 35, quando o Turbo cede. Na corrida seguinte, no Mónaco, o piloto brasileiro aproveita-se das más condições atmosféricas para fazer uma corrida memorável e chegar na segunda posição, dando a ele e à marca, o seu primeiro pódio da sua carreira.
Senna eventualmente conseguiria mais dois pódios, em Brands Hatch e no Estoril, a última prova do campeonato, que foi ganho pelo austriaco Niki Lauda por apenas... meio ponto. Mas antes, na pista britânica de Brands Hatch, palco do GP de Inglaterra, Johnny Ceccoto teve um acidente grave nos treinos, fracturando ambas as pernas, acabando em consequência, a sua carreira na Formula 1. Sem substituto por algumas provas, Senna leva a equipa às suas costas, enquanto que as suas prestações em treinos e corrida, levam a ser cobiçado pelas principais equipas do pelotão.
Senna eventualmente conseguiria mais dois pódios, em Brands Hatch e no Estoril, a última prova do campeonato, que foi ganho pelo austriaco Niki Lauda por apenas... meio ponto. Mas antes, na pista britânica de Brands Hatch, palco do GP de Inglaterra, Johnny Ceccoto teve um acidente grave nos treinos, fracturando ambas as pernas, acabando em consequência, a sua carreira na Formula 1. Sem substituto por algumas provas, Senna leva a equipa às suas costas, enquanto que as suas prestações em treinos e corrida, levam a ser cobiçado pelas principais equipas do pelotão.
Após o GP da Holanda, Senna assina um contrato com a Lotus, sem o conhecimento de Alex Hawkridge, o patrão da Toleman, que decide, em represália, exclui-lo da corrida de Monza. A equipa, que finalmente, tinha arranjado um companheiro para Senna, o sueco Stefan Johansson, decidiu que ele ficaria com o carro dele, enquanto que no segundo carro, o lugar iria ser preenchido pelo piloto local, Pierluigi Martini. Contudo, ele não conseguiu adaptar-se à máquina e falhou a qualificação, enquanto que Stefan Johansson, com o carro afinado por Senna, conseguia levar a sua montada para a quarta posição, e os seus primeiros pontos na carreira. Nas duas provas finais, em Nurbrurgring e no Estoril, a equipa arranjou dois carros para Senna e Johansson.
Foi o grande ano da Toleman, pois conseguira 16 pontos e o sétimo lugar na classificação de construtores. Mas também foi quase o último. A equipa tinha problemas com o fornecedor de pneus, pois tinha no inicio de 1984 rasgado o contrato com a Pirelli, e não queria correr com a Goodyear. Sendo assim, escolheram a Michelin. Contudo, no final da temporada, a marca francesa anunciou que se iria retirar das pistas. Nessa altura, tinham contratado Johansson e o irlandês John Watson, mas sem fornecedores, a marca não participou nas três primeiras provas de 1985, e decidiu libertar ambos os pilotos. Contudo, depois do GP de San Marino, a Spirit abandona a Formula 1 e logo, ficaram com o contrato de pneus da marca, que era… a Pirelli. Mas nesse ano, o carro era outro.
Chassis: Toleman TG184
Projectista: Rory Bryne
Motor: Hart Turbo de 1.5 Litros, quatro cilindros em linha.
Pilotos: Ayrton Senna, Johnny Cecotto, Stefan Johansson e Pierluigi Martini
Corridas: 12
Vitórias: 0
Pole-Positions: 0
Voltas Mais Rápidas: 1 (Senna 1)
Pontos: 14 (Senna 11, Johansson 3)
Foi o grande ano da Toleman, pois conseguira 16 pontos e o sétimo lugar na classificação de construtores. Mas também foi quase o último. A equipa tinha problemas com o fornecedor de pneus, pois tinha no inicio de 1984 rasgado o contrato com a Pirelli, e não queria correr com a Goodyear. Sendo assim, escolheram a Michelin. Contudo, no final da temporada, a marca francesa anunciou que se iria retirar das pistas. Nessa altura, tinham contratado Johansson e o irlandês John Watson, mas sem fornecedores, a marca não participou nas três primeiras provas de 1985, e decidiu libertar ambos os pilotos. Contudo, depois do GP de San Marino, a Spirit abandona a Formula 1 e logo, ficaram com o contrato de pneus da marca, que era… a Pirelli. Mas nesse ano, o carro era outro.
Chassis: Toleman TG184
Projectista: Rory Bryne
Motor: Hart Turbo de 1.5 Litros, quatro cilindros em linha.
Pilotos: Ayrton Senna, Johnny Cecotto, Stefan Johansson e Pierluigi Martini
Corridas: 12
Vitórias: 0
Pole-Positions: 0
Voltas Mais Rápidas: 1 (Senna 1)
Pontos: 14 (Senna 11, Johansson 3)
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Toleman
http://4rodinhas.blogspot.com/2007/08/toleman-tg184-ayrton-senna-1984.html
http://f1nostalgia.blogspot.com/2008/10/o-que-voc-esta-fazendo-ai-john-watson-e.html
2 comentários:
Um senhor post! Detalhes que eu não conhecia.
Um belo bólido pra se entrar na categoria.
O talento de Senna foi inegável, mas certamente a ferramenta pra mostrá-lo foi essencial.
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