(...) Oreste Berta, engenheiro de formação, começou a trabalhar na industria automóvel em 1962, ao serviço da Renault. Cedo a sua área tornou-se a preparação de motores, que conseguiu fazer sucessos com o motor Tornado de 4 cilindros em linha. Alejandro De Tomaso, outro argentino, mas radicado em Itália, queria-o para os seus serviços, mas a Renault decidiu ajudá-lo a montar a sua oficina, na cidade de Cordoba. Em principio, começou a preparar motores renault, mas a seguir, no final dos anos 60, começou a montar motores de 4 cilindros em linha baseados na Ford.
(...) Com um chassis leve - 620 quilos - e adaptando o carro para as regulamentações da Formula 1, montou os seus motores Berta no chassis, e apresentou à imprensa com pompa e circunstância a 16 de dezembro desse ano no Autódromo Oscar Galvez, onde andou a testar. Cedo se revelou que o carro não era competitivo: apesar da leveza do chassis, o motor apenas tinha uma potência de 400 cavalos, bem menos do que os 450 que normalmente davam os Cosworth DFV.
Para piorar as coisas, alguns dias mais tarde, os seus motores começaram a explodir uns atrás dos outros, apesar de uma mudança no lubrificante. Num só dia, tinha rebentado quatro deles! As coisas pareciam algo desesperadoras quando recebeu uma oferta de Wilson Fittipaldi: um motor Cosworth DFV para eles correrem em Buenos Aires. Contudo, a oferta vinha com um senão: teriam de o devolver como novo. (...)
Há quase 40 anos, a Argentina ia seguindo o Brasil no sonho de construir o seu próprio chassis. Mas ao contrário de Wilson Fittipaldi e de Ricardo Divila, o argentino Oreste Berta tinha o sonho de fazer tudo argentino: chassis e motor. Baseado no Brabham BT34 de 1971, adaptou um chassis de Formula 5000 para adaptar um dos seus motores e correr as duas primeiras corridas da temporada de 1975, com o local Nestor Garcia Veiga ao volante. Contudo, o seu motor era mais fraco do que os Cosworth DFV V8 em cerca de 50 cavalos, e era demasiado fraco. A salvação poderia ter vindo de Wilson Fittipaldi, que ofereceu um motor DFV para as corridas da Argentina e do Brasil, mas com a condição de devolver inteiro. Berta decidiu declinar a oferta e o sonho do Formula 1 argentino terminou ali.
Para ler o resto da história, podem seguir por aqui, na "Memorabilia" do site Motordrome.
Há quase 40 anos, a Argentina ia seguindo o Brasil no sonho de construir o seu próprio chassis. Mas ao contrário de Wilson Fittipaldi e de Ricardo Divila, o argentino Oreste Berta tinha o sonho de fazer tudo argentino: chassis e motor. Baseado no Brabham BT34 de 1971, adaptou um chassis de Formula 5000 para adaptar um dos seus motores e correr as duas primeiras corridas da temporada de 1975, com o local Nestor Garcia Veiga ao volante. Contudo, o seu motor era mais fraco do que os Cosworth DFV V8 em cerca de 50 cavalos, e era demasiado fraco. A salvação poderia ter vindo de Wilson Fittipaldi, que ofereceu um motor DFV para as corridas da Argentina e do Brasil, mas com a condição de devolver inteiro. Berta decidiu declinar a oferta e o sonho do Formula 1 argentino terminou ali.
Para ler o resto da história, podem seguir por aqui, na "Memorabilia" do site Motordrome.
1 comentário:
Infelizmente, pois podia ter vindo a ser uma otima parceria. Orgulhoso demais para isso..
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