Que Niki Lauda é fabuloso a dizer o que pensa de certas coisas, é verdade. Não tem papas na língua quando diz o que pensa, como já viram no "Rush", para quem não costuma acompanhar aquilo que ele diz de vez em quando na imprensa. E neste fim de semana chinês, a "laudice" do momento foi uma entrevista ao jornal italiano "La Reppublica", onde criticou fortemente o comportamento de Fernando Alonso, especialmente nos tempos da Ferrari, onde segundo ele, fez mais mal do que bem ao ambiente da Scuderia, embora ele tenha dito coisas que ele mesmo disse no seu tempo.
"Alonso é egocêntrico, sombrio e mal-humorado. Tem um toque negativo. No ano passado, quando acabava uma corrida, não demorava para ele começar a criticar na imprensa: que isso ou aquilo não ia bem, que havia um problema, que não ganhamos. Como é possível levantar a moral de uma equipa se seu piloto só fala mal dela sempre que pode?", começou por falar o dirigente e antigo piloto.
"Toda a gente sabe que, se você corre para a Itália (para a Ferrari), esta é uma atitude que não se pode permitir. Talvez em algum outro lugar do desporto as críticas sejam ignoradas, mas não em Maranello."
"Vettel é o Sol, Alonso é a sombra", acrescentou.
"Neste momento, o espanhol deve estar rasgando o cu. Tomou a decisão equivocada e, com isso, rumou sozinho em direção ao abismo", concluiu.
É certo que só disse verdades em relação ao piloto espanhol, mas qualquer um sabe disso desde os tempos em que ele estava na Renault, para não falar do que aconteceu na primeira passagem pela Ferrari, em 2007. Decerto que ele não é boa pessoa para se estar por perto, e provavelmente deverão ser poucos os que falam bem dele - que que me faz pensar no que é que Ron Dennis viu para o acolher de novo em Woking...
Contudo, quando Lauda fala sobre a atitude que se deve ter ou não ter na Scuderia, creio que ele se esquece do seu tempo em Maranello. E não, não falo do carro que é uma porcaria a guiar, como aparece no filme, mas sim quando ele decidiu largar a Scuderia a meio de 1977, quando garantiu matematicamente o seu segundo título mundial e disse "tchau" ao Commendatore, abandonando a equipa ainda antes do final da temporada, tendo ele recorrido a Gilles Villeneuve de imediato. Claro que o Commendatore o deixou à mão quando foi do seu acidente em Nurburgring, mas isso é outra história...
Contudo, concentremos em Alonso. Lauda toca num ponto importante: Alonso caminha para a decadência, e a culpa é um pouco dele. Teve as suas chances de vitoria em 2010 e 2012, que não se concretizaram graças a Alonso, e ele sentiu ressentimento. Não é como Vettel, que vê as coisas de modo mais positivo, e sabe quando sair, como foi no caso da Red Bull, em 2014. Vai fazer agora dez anos desde que venceu o seu primeiro campeonato, na Renault, e desde 2007 que tenta a sua sorte, sem sucesso. Agora pena na McLaren, tentando sair da penúltima linha da grelha, já que a última pertence à Manor.
Cabe a ele demonstrar que não está no abismo ou tomou uma decisão "à la Chris Amon" para calar os críticos, mas das reações que li desde que tomei conhecimento desta noticia é que muitos estão a rir-se dele e "celebram" o seu mau momento, como se de uma vingança se tratasse. Não deveria ser assim, mas enfim... como ele pode ter cavado a sua sepultura, tem de ser ele a sair dela. E calar os críticos.
É certo que só disse verdades em relação ao piloto espanhol, mas qualquer um sabe disso desde os tempos em que ele estava na Renault, para não falar do que aconteceu na primeira passagem pela Ferrari, em 2007. Decerto que ele não é boa pessoa para se estar por perto, e provavelmente deverão ser poucos os que falam bem dele - que que me faz pensar no que é que Ron Dennis viu para o acolher de novo em Woking...
Contudo, quando Lauda fala sobre a atitude que se deve ter ou não ter na Scuderia, creio que ele se esquece do seu tempo em Maranello. E não, não falo do carro que é uma porcaria a guiar, como aparece no filme, mas sim quando ele decidiu largar a Scuderia a meio de 1977, quando garantiu matematicamente o seu segundo título mundial e disse "tchau" ao Commendatore, abandonando a equipa ainda antes do final da temporada, tendo ele recorrido a Gilles Villeneuve de imediato. Claro que o Commendatore o deixou à mão quando foi do seu acidente em Nurburgring, mas isso é outra história...
Contudo, concentremos em Alonso. Lauda toca num ponto importante: Alonso caminha para a decadência, e a culpa é um pouco dele. Teve as suas chances de vitoria em 2010 e 2012, que não se concretizaram graças a Alonso, e ele sentiu ressentimento. Não é como Vettel, que vê as coisas de modo mais positivo, e sabe quando sair, como foi no caso da Red Bull, em 2014. Vai fazer agora dez anos desde que venceu o seu primeiro campeonato, na Renault, e desde 2007 que tenta a sua sorte, sem sucesso. Agora pena na McLaren, tentando sair da penúltima linha da grelha, já que a última pertence à Manor.
Cabe a ele demonstrar que não está no abismo ou tomou uma decisão "à la Chris Amon" para calar os críticos, mas das reações que li desde que tomei conhecimento desta noticia é que muitos estão a rir-se dele e "celebram" o seu mau momento, como se de uma vingança se tratasse. Não deveria ser assim, mas enfim... como ele pode ter cavado a sua sepultura, tem de ser ele a sair dela. E calar os críticos.
2 comentários:
A única coisa que tenho pra dizer sobre isso tudo é: CHUPA, ALONSO!! hehehe
Certamente Alonso está pagando seus pecados. Depois dos títulos pela Renault ele está sempre na hora errada e no lugar errado! É incrível! Deveria ter mais um título pelo menos pela Mclaren, se não tivesse adotado outra postura quando passou por lá! Mas não teve cabeça quando topou com um companheiro de equipe osso duro e cria da casa de seu patrão!
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