Com isto, a marca quer ser o primeiro fabricante de automóveis a utilizar uma transmissão eletrificada, em combinação com um conversor de energia para competir pela vitória contra os concorrentes ditos ‘convencionais’ no rali mais difícil do mundo. Julius Seebach, Director Geral da Audi Sport GmbH e responsável pelo desporto automóvel na Audi, espera que este modelo seja uma "pedrada no charco" no todo o terreno mundial.
“O quattro foi uma ‘pedra no charco’ para o Mundial de Ralis, a Audi foi a primeira marca a ganhar as 24 Horas de Le Mans com um sistema de transmissão eletrificado. Agora, queremos inaugurar uma nova era no Rali Dakar, e aproveitamos para testar e desenvolver a nossa tecnologia e-tron, em condições extremas”, começou por dizer. “O nosso RS Q e-tron foi criado numa folha de papel em branco em tempo recorde e representa a ‘Na vanguarda da Técnica’ [Vosprung Durch Technik, no original alemão].
Os testes começaram e as duplas de pilotos são conhecidas desde há muito: os franceses Stéphane Peterhansel/Édouard Boulanger, os espanhóis Carlos Sainz/Lucas Cruz e os suecos Mattias Ekström/Emil Bergkvist.
Andreas Roos, responsável pelo projeto Dakar na Audi Sport, afirma que o desafio é enorme - um rally-raid de duas semanas, com etapas até 800 quilómetros cronometrados - mas superável. “O que estamos a tentar fazer, nunca foi feito antes. Este é o derradeiro desafio para um sistema de transmissão elétrica”. Os testes já começaram e o seu programa é intensivo.
“Passaram menos de doze meses desde que o projeto começou oficialmente. Tivemos de iniciar o desenvolvimento enquanto os regulamentos para veículos de propulsão alternada ainda nem sequer tinham sido finalizados. E todo o desenvolvimento teve lugar durante a pandemia. Também não se deve subestimar isso. O que a equipa conseguiu até agora é único. O lançamento foi um momento muito especial para todos”, concluiu Roos.
Sem comentários:
Enviar um comentário