Mas aquele momento em que se sentou naquele carro, foi o culminar de uma carreira que começou cinco anos antes, na Formula Ford.
Em 1969, Brise, então com 17 anos e filho de John Brise, que corria quando não tomava conta da sua suinicultura, começou a correr, para em 1971 triunfasse na Formula Ford 1600. No ano seguinte, foi para a Formula 3, primeiro pela Brabham, antes de ir para GRD, que era o melhor carro de então. E num ano onde a competição... estava dividida em três. Explica-se: existiam séries regionais - Lombard North, John Player e Forward Trust - e todos participavam nas três. Não havia um campeão unificado, e nesse ano, Brise ganhou duas da três competições, querendo ir para a Formula 2 em 1974, mas não tinha dinheiro suficiente. A solução? Correr na Formula Atlantic, mais acessível.
As coisas correm suficientemente bem para ser contratado por Teddy Savory, da Modus, uma firma que constrói chassis para a competição, e é contratado para correr. Em 1975, triunfa em seis corridas e torna-se campeão.
Isso foi o suficiente para que Frank Williams o convidasse para fazer uma corrida, e esta até teria saído bem para ele, se não fosse uma colisão no inicio da corrida no Shadow de Tom Pryce, perdendo duas voltas e acabando no sétimo lugar, atrás de Lella Lombardi, que no seu March, conseguiu o único (meio) ponto conseguido na Formula 1 por uma mulher.
Depois desta corrida, Laffite regressa, e Brise irá correr na Formula Atlantic. Mas no fim de semana do GP do Mónaco, Graham Hill, no alto dos seus 47 anos, não se qualifica na prova onde conseguira triunfar por cinco ocasiões, e pendura o capacete. E sem o outro piloto, o alemão Rolf Stommelen, a recuperar do seu acidente... em Barcelona, o nome de Brise é falado, e na corrida de Zolder, na Bélgica, é contratado para o resto da temporada, ao lado de Alan Jones. E o resto é uma história que teve um curto e trágico fim.
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