Max Mosley não foi uma personagem consensual, especialmente quando se descobriu os seus gostos... peculiares, que depois resultou nele a processar os tabloides britânicos, afirmando que tinha o direito à sua privacidade. Morreu a 23 de maio de 2021, aos 81 anos, e não se sabia que as autoridades policiais britânicas tinham aberto um inquérito às causas da sua morte. Pelo menos... até hoje. É que, cerca de dez meses depois, foram divulgadas as conclusões do inquérito, e se disse que ele cometera suicídio depois de saber que tinha um cancro incurável na próstata, do qual tinha estado em tratamento no último ano.
E os pormenores não foram lá muito... limpos. Aparentemente, Mosley pegou numa espingarda de caça, colocou o dedo do gatilho e disparou. Podem imaginar o resto.
Um vizinho e um dos criados na sua casa em Chelsea descobriu uma nota escrita por ele, dizendo simplesmente "não entrem no quarto, chamem a policia". Uma segunda nota foi encontrada ao pé do seu corpo. Estava largamente ilegível, devido ao sangue espalhado, mas uma das frases que se poderia ler era "não tinha outra escolha" para ter feito o que fez. Aparentemente, o tumor tinha-se espalhado de tal forma que ele estava convencido que tinha "semanas de vida".
Afinal, a vida de Mosley, que não foi comum, teve um último capitulo no qual ele escreveu pelo seu próprio punho.
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