Antes que o inevitável aconteça, digo que Newman para além de ser um dos maiores actores da sua geração, é um apaixonado pelos automóveis, um piloto tardio, mas que ainda teve tempo de deixar a sua marca na competição. E não falo só da Newman-Haas, uma das mais bem sucedidas da história da CART...
Esta parte é contada pelo Luiz Alberto Pandini, no seu blog: "Paul Newman tornou-se extremamente popular entre os fãs de automobilismo. Apaixonou-se pelo esporte ao protagonizar o personagem principal do filme Winning (DVD disponível no Brasil com o título 500 Milhas). Começou a correr em 1972, aos 47 anos, e conquistou várias vitórias na categoria Trans-Am. Em 1979, disputou as 24 Horas de Le Mans, dividindo com Rolf Stommelen e Dick Barbour a condução do Porsche 935 da foto acima. O trio terminou em segundo lugar. Anos depois, em entrevista à Auto Sprint, Paul declarou que não teria dúvidas em trocar seu Oscar (conquistado em 1986 pela atuação no filme "A Cor do Dinheiro") por um troféu de vencedor em Le Mans. Uma de suas últimas corridas foi a 24 Horas de Daytona de 2001, quando tinha 76 anos."
Steve McQueen e Paul Newman foram os "automobilistas" de Hollywood. Vêm de um tempo, o final dos anos 60, que provavelmente não volta mais. Nâo falo só dos tempos que viveram, e dos activismos politicos que tinham (certo dia, quando soube que era um dos "inimigos públicos" de Richard Nixon, afirmou que se sentia orgulhoso) e as suas obras de caridade (a Newman's Own tem lucros anuais de 250 milhões de dólares, que vão todos para a caridade)
Newman tem outra coisa unica: o seu casamento com Joanne Woodward, de quase 50 anos, é um dos mais longos de Hollywood. Aliás, é sua a seguinte frase, quando um dia perguntaram sobre se alguma vez foi infiel à sua mulher: "Para quê ir comer um hamburger fora, quando posso comer um belo bife em casa?"
1 comentário:
Bravo!!!
Maravilha de post...
Inclusive, o McQueen fez dupla, com a perna quebrada com o Revson em Sebring e chegou em segundo lugar,,,
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