...está-se a tornar cada vez mais num grande quebra-cabeças. Depois de se ter falado na semana passada de que os promotores de alguns Grandes Prémios estão a adiar as negociações com vista à renovação dos contratos, como Singapura e Belgica, mais organizadores estão também a dizer a Bernie Ecclestone para que baixe o preço que normalmente costuma pedir, porque já sentem que não tem lucros com as suas exigências, cada vez maiores, numa era em que se vive uma crise de dimensão mundial.
E a mais recente queixa vem do Japão, com os proprietários de Suzuka a pedirem valores mais baixos para manter o contrato a partir de 2012, quando terminar a validade do atual. Estão em principio a usar a mesma tática de Singapura, de adiar as negociações para o ano que vêm, e ao mesmo tempo procurar por um patrocinador, algo que este ano não tiveram, após a saída de cena da Fuji Television, o clássico patrocinador da prova.
Entretanto, noutra frente, retomaram as obras de construção do Circuito das Américas, após três semanas de paragem. Isto tudo surge depois de noticias que falavam sobre problemas de financiamento para a construção do circuito de Austin - avaliadas em mais de 150 milhões de dólares - e a noticia de que o seu promotor, Tavo Helmund, estar de saída do projeto, aparentemente para elaborar um semelhante no México, algo que o seu pai conseguiu há precisamente 25 anos, quando trouxe de volta a Formula 1 ao Autódromo Hermanos Rodriguez, onde lá ficou até 1992. Oficialmente, foi essa a justificação, mas nada garante que tenha a ver com o desbloqueamento de valores retidos, pois as máquinas voltaram a trabalhar dpeois deste anuncio...
Em suma: à medida que as semanas passam, os promotores querem que Ecclestone seja mais razoável nas negociações de renovação dos contratos. Algo me diz que esta poderá ser uma nova frente na disputa surda de poder entre Ecclestone e a FOTA.
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