Um tribunal britânico decretou esta sexta-feira a falência da Marussia, depois da empresa ter falhado um acordo de reestruturação com os seus credores. E por causa disso, 200 trabalhadores ficaram sem emprego.
De acordo com a Autosport britânica, a Marussia teria de ter apresentado um plano de recuperação até às dez da manhã desta sexta-feira do qual fosse aprovada pelos credores. Contudo, nem todos estavam de acordo, e sem uma plataforma de entendimento, a equipa decidiu que o melhor seria decretar a falência e libertar os seus empregados. E assim sendo, não estarão mais em Abu Dhabi, a última prova do campeonato.
“Lamentamos que um negócio que tem tantos seguidores na Grã-Bretanha e ao redor do planeta tenha de parar e ter as suas portas fechadas", começou por dizer Geoff Rowley, um dos interventores da Justiça Britânica.
“Infelizmente não houve solução que poderia ter ser alcançável para permitir continuar na sua forma atual. Gostaríamos de agradecer a todos os funcionários pelo seu apoio durante este difícil processo”,concluiu.
Assim sendo, com a Caterham também de fora, todas as equipas que se inscreveram na Formula 1 em 2010, com a promessa de que haveria um corte de custos na categoria, na ordem dos 90 milhões de libras, estão de fora. A Hispania - que acabou como HRT - já tinha saído de cena no final de 2012, demonstrando que as equipas pequenas, no cenário atual da Formula 1, têm vida curta. Especialmente quando têm de lidar com orçamentos anuais de 120 milhões de euros... só para se manterem.
Durante a sua permanência na Formula 1 - primeiro como Virgin e agora com o nome atual - ela conseguiu os seus primeiros pontos esta temporada, quando o francês Jules Bianchi terminou a corrida do Mónaco no nono lugar, conseguindo dois pontos no campeonato.
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