Pela primeira vez desde 1960, a Formula 1 não irá à Alemanha. A noticia pode não ser uma surpresa, pois os sinais aparecem desde que Bernie Ecclestone disse que não queria voltar mais a Nurburgring, mas hoje, o diretor do circuito de Hockenheim, Georg Seiler, disse ao jornal Bild que o prazo passou e não houve acordo. Quem conta isso com mais pormenores é o meu colega Lucas Carioli, no site Motordrome Brasil.
Desde há algum tempo que a Formula 1 na Alemanha alterna entre Hockenheim e Nurburgring, e este ano, deveria ter acontecido neste último circuito. Contudo, a falência dos anteriores proprietários do circuito e as exigências dos novos proprietários em relação a aquilo que pagavam a Bernie e à FOM acabou por fazer com que ambas as partes rompessem o contrato. Depois disto, falou-se com os proprietários de Hockenheim para saber se poderiam acolher a prova por dois anos seguidos, mas eles disseram que seria muito dificil, por causa dos valores exigidos.
Há que dizer que esta alternância acontece não por capricho, mas sim por necessidade. Os proprietários de ambos os circuitos combinaram isso porque as despesas são cada vez maiores, as corridas são um prejuízo - mesmo numa Alemanha imune à crise europeia - e os bilhetes são cada vez mais caros, fazendo com que os circuitos não encham. E a grande ironia é que isto acontece numa altura em que a Alemanha manda na Formula 1. Numa Alemanha que já teve Michael Schumacher, e têm agora Sebastian Vettel e Nico Rosberg, para não falar da Mercedes, que domina a seu bel-prazer a categoria máxima do automobilismo, tal como fazia nos anos 30 e 50, com os seus Flechas de Prata.
É mais um sinal de que as coisas andam mesmo negras nesta Formula 1. Menos um circuito europeu, provavelmente mais um circuito asiático.
Há que dizer que esta alternância acontece não por capricho, mas sim por necessidade. Os proprietários de ambos os circuitos combinaram isso porque as despesas são cada vez maiores, as corridas são um prejuízo - mesmo numa Alemanha imune à crise europeia - e os bilhetes são cada vez mais caros, fazendo com que os circuitos não encham. E a grande ironia é que isto acontece numa altura em que a Alemanha manda na Formula 1. Numa Alemanha que já teve Michael Schumacher, e têm agora Sebastian Vettel e Nico Rosberg, para não falar da Mercedes, que domina a seu bel-prazer a categoria máxima do automobilismo, tal como fazia nos anos 30 e 50, com os seus Flechas de Prata.
É mais um sinal de que as coisas andam mesmo negras nesta Formula 1. Menos um circuito europeu, provavelmente mais um circuito asiático.
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