Carlos Tavares, o patrão português da Peugeot, afirma que o regresso da marca ao WEC está dependente de três factores, e que ele já conseguiu cumprir dois deles desde que foi para a presidência da Citroen, em 2012. Numa entrevista à Endurance-Info, na sua participação na European Le Mans Series como... piloto, a bordo de um Ligier LMP3, Tavares afirma que dois dos seus objetivos foram alcançados.
“Primeiro, voltar a colocar o Grupo PSA na rendibilidade. Há dois anos estávamos quase na falência e agora temos a quarta taxa mais alta da indústria automóvel. A segunda condição é ganhar o Dakar, o que também já conseguimos”, contou.
Em termos da terceira condição, Tavares afirma que isso já depende do ACO para fazer as coisas à sua maneira. E isso implica que a categoria tem que ter os custos controlados e tem de haver menos aerodinâmica nos carros.
“É necessário controlar a inflação da categoria LMP1. Se investimos vários milhões de euros, temos de saber que vamos ter uma boa exposição publicitária nos jornais e nas televisões. O WEC dá-nos mais espaço para a inovação, mas também temos de saber se temos mais retorno em Le Mans que no Dakar”, concluiu.
A Peugeot esteve pela última vez na Endurance em 2011.
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