Ontem falei sobre a possivel "nascarização" da Formula 1, falando sobre um senhor chamado Zak Brown. Se você nunca ouviu falar deste americano, vai começar a ouvi-lo a partir de agora. É muito provavelmente o sucessor de Bernie Ecclestone à frente da Formula 1, pelo menos na área da publicidade e do marketing, que em muitos aspectos, é... incipiente. Brown, de 44 anos (nem parece!) piloto com passagens pela Formula 3 britânica e alemã, para além da Indy Lights, tem licenciatura em marketing e fundou a United Autosports em 2009, e competiu pela última vez em 2015 no campeonato britânico de GT, com um McLarenMP4-12C. Entre outros, chegou a correr ao lado de Álvaro Parente, por exemplo.
Mas para além das corridas, Brown fundou a sua própria agência de marketing, a Just Marketing International, que depois foi absorvida pela CSM International, do qual foi presidente até agora, pois ele anunciou na segunda-feira que iria embora, provavelmente convidado pela Liberty Media para um cargo no marketing da Formula 1
Com o "anãozinho" a dedicar-se exclusivamente aos direitos televisivos e aos dinheiros provenientes dos países que desejam acolher a Formula 1, houve partes que foram deixados à parte, como por exemplo, os patrocinadores. Somente nos últimos anos é que se arranjaram patrocinadores "globais" como a Rolex e a Heineken, no sentido de sustentar a Formula 1... e muitos dizem que não chega.
Peter Windsor entrevistou Brown há uns dias numa entrevista que foi dividida em quatro partes, que coloco aqui para vocês verem. Não tem legendas, mas para os que entendem inglês, é muito interessante ouvir o que ele tem para dizer, porque tem ideias para mudar esta competição.
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