O Rali Safari poderá voltar ao Mundial de Ralis no final da década. Um dos clássicos do automobilismo num passado relativamente recente, soube-se hoje que o governo queniano e a FIA estarão a combinar um plano para o regresso da longa prova para o WRC em 2019.
Segundo conta a Autosport portuguesa, o plano consiste em organizar um evento de cariz nacional, mas ajustado às exigências da FIA em 2017. Caso seja bem sucedido, o rali poderá ser realizado em 2018 como um evento-teste, com carros do WRC. E claro, se esse rali for bem sucedido em termos de corrida e de organização, poderá estar no calendário do Mundial dentro de dois anos e meio.
O Rali Safari, um dos mais desafiantes e demolidores dos ralis, foi organizado pela primeira vez em 1953, como "Coronation Safari Rally", para celebrar a coroação da raínha Isabel II. Em 1960, passou a ser chamado de "East Africam Safari Rally", pois também passava por estradas na Tanzânia e Uganda, e em 1972, teve estatuto internacional, com o primeiro vencedor a ser o finlandês Hannu Mikkola.
Fazendo parte do calendário original do campeonato do mundo, em 1973, viu o piloto local Shekthar Metha a sair vencedor por cinco vezes (1974, 1979-82), com o sueco Bjorn Waldegaard a seguir, com três vitórias (1984, 86 e 1990), o finlandês Juha Kankkunen, (1985, 91 e 93) e o escocês Colin McRae (1997, 99 e 2002), todos com três vitórias cada um.
O Rali Safari esteve pela última vez no Mundial em 2002, e desde então faz parte do campeonato africano de ralis.
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