Ontem à noite, quando escrevia o meu primeiro artigo exclusivo para a Drivetribe, lembrei-me que hoje passavam 41 anos sobre o acidente mortal de Graham Hill, e que também matou toda a sua equipa de Formula 1: o seu piloto, Tony Brise, o projetista Andy Smallman, e os mecânicos Tony Alcock e Terry Richards. E o artigo - que tinha a foto acima - começa assim:
"Em breve... todos estarão mortos. Graham Hill, Tony Brise, Andy Smallmann e os mecânicos Tony Alcock e Terry Richards, todos estavam no avião onde Hill pilotava, do sul de França, rumo a Londres, para um jantar para angariar mais patrocinios para a temporada de 1976. A temporada anterior tinha sido boa, com três pontos e desempenhos prometedores por parte de Brise, então com 23 anos e na sua temporada de estreia na Formula 1".
Nunca pensei que, ao acordar esta manhã, iria assistir a outra tragédia desportiva. Poucas horas antes, nas colinas dos arredores da cidade colombiana de Medellin, um avião despenhava-se, trazendo consigo a equipa de futebol do Chapecoense, de Santa Catarina, no Brasil. Iriam jogar a final da Copa Sulamericana, a segunda mais importante do continente, contra o Atletico Nacional. Dos 81 que seguiam a bordo, 76 morreram, e de toda a equipa, aparentemente há apenas um sobrevivente.
Como podem imaginar, o mundo inteiro está em choque, e mesmo eu, que muitas das vezes fujo dos excessos do futebol, não consigo ficar indiferente a esta tragédia humana. Alguns amigos meus brasileiros choram neste momento perdas pessoais de colegas jornalistas que seguiam naquele fatídico avião.
Hoje, de uma forma ou outra, iria sempre lembrar de Graham Hill e de todos aqueles que seguiam naquele avião naquela tarde de outono de 1975. Mas hoje, este ano, isto vem como uma terrível coincidência. Os meus sentimentos para todos eles, quer hoje, quer os que pereceram no passado já distante.
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