No final da semana é o Rali da Austrália, prova de encerramento do Mundial do WRC e a última prova dos Volkswagen Polo R... pelo menos a título oficial. Pensava-se que, com o anuncio do fecho das atividades da marca de Wolfsburgo - vitima colateral do escândalo das emissões adulteradas de Diesel no grupo VAG - os carros de 2017 iriam para o museu da marca e serem exibidos dentro de 30 anos num evento qualquer clássico, mas as noticias que tem aparecido nos últimas semanas indicam o contrário. A FIA poderá homologar os carros, e há noticias de que a Red Bull poderá ficar com os carros e correr debaixo da sua marca, algo semelhante ao que fez a Kronos em 2004, com os Citroen Xsara, enquanto que a marca do "double chevron" tirava uma sabática do WRC.
Em Coffs Harbour, palco do Rali da Austrália, o diretor da marca, Sven Smeets, disse que a ideia de libertar os carros para uso privado está a ser discutido. Essa ideia, apadrinhada pela FIA, consiste em alugar esses carros para quem queira, numa espécie de "Taça de Privados", sem que sejam vendidos a alguém. Para isso, dizem eles, têm os R5, que tem intenção de os fabricar a partir de 2017, tal como fazem a concorrência.
Entretanto, quem já disse que não ficará com os carros é a Skoda. Estando no Grupo VAG, e com um enorme "pedigree" nos ralis, pensou-se que poderia ficar com os chassis e "subir no escalão" dos ralis, mas uma fonta oficial da fábrica disse que tal coisa está fora de questão. “Não irá acontecer, o nosso sucesso nos ralis tem acontecido na categoria WRC2 e é por lá que vamos ficar. Temos um programa de clientes, e com isso pagamos os custos da equipa oficial” disse.
Assim sendo, resta saber o que irá ser decidido da parte da Volkswagen, e este não irá acontecer durante o fim de semana do Rali da Austrália. Mas que estão a pensar no assunto, estão. Com a ajuda da FIA, também... a ideia de ver alugado a privados, com apoio da Red Bull, faz imenso sentido, diga-se de passagem.
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