Todos sabiam que Felipe Massa estava a fazer o seu último GP do Brasil da sua carreira, depois de 15 temporadas de bons serviços na Sauber, Ferrari e Williams. Muitos também gostariam de o ter visto a acabar a corrida numa posição honrosa, onde ele poderia se despedir condignamente do seu público, mas pelos vistos, o mau tempo não o deixou. um acidente na volta 46, quando bateu forte na reta da meta, à frente das boxes... e das bancadas, para que todos pudessem ver.
O que vi a seguir foi um daqueles momentos inesquecíveis. Aquele momento em que temos a consciência de que chegamos ao final de uma era, e que não volta mais. Felipe Massa sabia que os seus quinze anos de Formula 1 tinham acabado e não voltava mais a Interlagos como piloto. Ao lugar onde foi campeão do mundo por alguns segundos, antes de Lewis Hamilton chegar a ficar com o título. Ao lugar onde ganhara dois anos antes, onde Michael Schumacher deu o seu último grande espectáculo como piloto, mostrando que queria ir embora em alta.
E claro, todas as emoções apareceram. Todos aplaudiram de pé, pelo excelente piloto que foi. Os espectadores que estavam na bancada, os mecânicos, engenheiros e dirigentes que cruzaram com ele desde 2002, todos a honrarem a sua longa carreira de piloto. Foi longa e dura, não conseguiu o título, mas foi honrosa, mesmo com os episódios deploráveis do GP da Alemanha de 2010, por exemplo. Ou quando um ano antes, na Hungria, todos suspenderam a respiração quando levou com a mola na sua cabeça e se "apagou", entrando em coma por alguns dias, recuperando o suficiente para voltar a um carro de Formula 1 no ano seguinte.
Agora... o Brasil está com medo. É provável que tenha chegado ao fim de uma era. Só fica Felipe Nasr, que fez uma excelente corrida e deu à Sauber os seus primeiros pontos da temporada. E se ficar, vai acontecer num autódromo de Interlagos que poderá mudar de administração, agora que o novo perfeito (presidente de câmara) deseja privatizá-lo. E como no Brasil, há aquela tendência de transformar parques em prédios, o receio de ver desaparecer aquela parte da cidade, aquele autódromo, às mãos da especulação imobiliária, como aconteceu no Rio de Janeiro ao Autódromo de Jacarépaguá, é real. Mesmo que todos digam o contrário, o brasileiro acostumou-se á ideia de que os políticos não dizem a verdade e que o bem público fica em segundo plano, se aparecer um promotor sem escrúpulos. Não é que exista noutros lados, ali é muito pior.
Portanto, ver a despedida emocionada de Massa poderá significar, num extremo, no fim do automobilismo brasileiro.
O que vi a seguir foi um daqueles momentos inesquecíveis. Aquele momento em que temos a consciência de que chegamos ao final de uma era, e que não volta mais. Felipe Massa sabia que os seus quinze anos de Formula 1 tinham acabado e não voltava mais a Interlagos como piloto. Ao lugar onde foi campeão do mundo por alguns segundos, antes de Lewis Hamilton chegar a ficar com o título. Ao lugar onde ganhara dois anos antes, onde Michael Schumacher deu o seu último grande espectáculo como piloto, mostrando que queria ir embora em alta.
E claro, todas as emoções apareceram. Todos aplaudiram de pé, pelo excelente piloto que foi. Os espectadores que estavam na bancada, os mecânicos, engenheiros e dirigentes que cruzaram com ele desde 2002, todos a honrarem a sua longa carreira de piloto. Foi longa e dura, não conseguiu o título, mas foi honrosa, mesmo com os episódios deploráveis do GP da Alemanha de 2010, por exemplo. Ou quando um ano antes, na Hungria, todos suspenderam a respiração quando levou com a mola na sua cabeça e se "apagou", entrando em coma por alguns dias, recuperando o suficiente para voltar a um carro de Formula 1 no ano seguinte.
Agora... o Brasil está com medo. É provável que tenha chegado ao fim de uma era. Só fica Felipe Nasr, que fez uma excelente corrida e deu à Sauber os seus primeiros pontos da temporada. E se ficar, vai acontecer num autódromo de Interlagos que poderá mudar de administração, agora que o novo perfeito (presidente de câmara) deseja privatizá-lo. E como no Brasil, há aquela tendência de transformar parques em prédios, o receio de ver desaparecer aquela parte da cidade, aquele autódromo, às mãos da especulação imobiliária, como aconteceu no Rio de Janeiro ao Autódromo de Jacarépaguá, é real. Mesmo que todos digam o contrário, o brasileiro acostumou-se á ideia de que os políticos não dizem a verdade e que o bem público fica em segundo plano, se aparecer um promotor sem escrúpulos. Não é que exista noutros lados, ali é muito pior.
Portanto, ver a despedida emocionada de Massa poderá significar, num extremo, no fim do automobilismo brasileiro.
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