José Pedro Fontes encerrou a temporada com chave de ouro, ao vencer o rali algarvio, juntando o triunfo individual ao campeonato nacional, ganho no rali anterior, em Espinho. A vitória do piloto da Citroen foi confortável, com mais de um minuto e 21 segundos de diferença sobre João Barros, que andava num duelo com Pedro Meireles até que este último acabou por abandonar, devido a problemas de travões. Carlos Vieira acabou por fechar o pódio, num rali onde onze pilotos chegaram ao fim.
Depois das cinco especiais de sábado, hoje eram realizados os últimos quatro especiais, com duas passagens por Monchique e Fóia. Com os 49 segundos de diferença entre Fontes e Meireles, tudo indicava que o piloto da Citroen iria alargar essa diferença, com Pedro Meireles sempre à espreita de passar o piloto da Ford.
O dia começou com a primeira passagem por Monchique, onde Fontes foi o melhor, conseguindo um avanço de 6,8 segundos sobre João Barros, que conseguia 1,8 segundos de vantagem sobre Pedro Meireles. Carlos Vieira era o quarto, a 10,8 segundos do melhor tempo, enquanto que Miguel Barbosa era apenas o sexto, a 22,5 segundos, tendo sido batido por Diogo Gago. Barros levava a melhor neste momento, mas Meireles não desistia, neste duelo particular.
Na primeira passagem por Fóia, Fontes voltava a ganhar, desta vez conseguindo um avanço de 10.8 segundos sobre Carlos Vieira, e 16,2 sobre João Barros, que via Meireles a atrasar-se bastante. O piloto da Skoda começava a ter os problemas que acabariam por fazer abandonar o rali, pois perdera um minuto e 12 segundos para os da frente. Nesta altura, ele tinha caído para o quarto posto, superado por Carlos Vieira. No final da especial, Meireles encostou à berma e parou de vez.
A partir daqui, Barros limitou-se a controlar os avanços de Vieira, pois estava demasiado longe de Fontes. Este voltou a vencer aqui, com 8,2 segundos de avanço sobre Barros e 8,5 segundos sobre Vieira. Miguel Barbosa era o quarto na especial, a 17 segundos do primeiro.
Por fim, na segunda passagem por Fóia, João Barros conseguiu vencer uma classificativa, mas por meros... 0,9 segundos sobre Fontes e 3,7 sobre Vieira e 9,7 sobre Barbosa.
No final do rali, Fontes e a sua navegadora, Inês Ponte, comemorava a vitória neste rali, com um minuto e 21 segundos sobre João Barros. Carlos Vieira ficava com o lugar mais baixo do pódio, a um minuto e 45 segundos dos vencedores, deixando Miguel Barbosa e dois minutos e 17 segundos, no seu Skoda. Diago Gago foi o melhor nas duas rodas motrizes, batendo Gil Antunes.
"Foi um rali muito positivo para nós e o carro esteve absolutamente fantástico. Aliás, é sabido que em asfalto temos no nosso R5 uma ferramenta praticamente imbatível e este fim-de-semana isso ficou, uma vez mais, totalmente provado. Estamos todos de parabéns. Vencer esta prova, depois de, em Espinho, termos garantido o campeonato, apenas vem reforçar a competitividade e o sucesso deste projecto“, disse o novo campeão nacional.
"Foi um rali muito positivo para nós e o carro esteve absolutamente fantástico. Aliás, é sabido que em asfalto temos no nosso R5 uma ferramenta praticamente imbatível e este fim-de-semana isso ficou, uma vez mais, totalmente provado. Estamos todos de parabéns. Vencer esta prova, depois de, em Espinho, termos garantido o campeonato, apenas vem reforçar a competitividade e o sucesso deste projecto“, disse o novo campeão nacional.
E assim acabou o campeonato nacional de ralis de 2016. Ano que vêm há mais, para ver como vai ser.
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