A imagem tirei-o eu no meu telemóvel, mas deverá aparecer essa imagem tirada por algum fotógrafo. A visão de Chase Carey a agitar a bandeira de França para dar a partida das 24 Horas de Le Mans deste ano seria impensável no ano passado, com Bernie Ecclestone. Por várias razões, e uma delas é que para o anão, o automobilismo tem de ser a "sua" Formula 1 e todo o resto de automobilismo de pista é concorrência do qual deveria ser derrubada. Le Mans, IndyCar... e a "teoria da conspiração" diz que quase todas essas competições tiveram as suas crises nos anos 90 com dedo de Ecclestone, que nunca gostou de concorrência.
Ecclestone ainda vive, mas entregou a gestão à Liberty Media, com ele, Sean Bratches e Ross Brawn no comando. E desde que eles chegaram, vive-se uma "primavera" na Formula 1, e claro, isso também ajuda nas outras categorias. Eles acham que colaborando uns com os outros, todos ficam a ganhar. E já vimos essa ideia a ser geminada há algumas semanas, no Mónaco, quando Jean Todt esteve com Marcello Lotti, da TCR, Alejandro Agag, da Formula E, e Gerard Neveu, o diretor da ACO, o Automobile Club de L'Ouest.
Não se sabe se ele tem ideias em relação a Le Mans. Há neste momento uma exposição sobre os 50 anos da única vez em que a Formula 1 correu naquele lugar (mas no circuito Bugatti, recorde-se), mas ver por ali e talvez seja por isso. Mas vê-los por ali, e sabendo que eles tem muitas ideias sobre mudar o panorama atual da categoria máxima do automobilismo, sabendo que muitos dos pilotos desejariam correr ali, pode ser que ele tenha umas ideias de como complementar ambas as categorias, para o bem dos pilotos.
Veremos o que o futuro reserva. E cada vez mais me convenço que a partir de 2020, veremos um panorama do automobilismo totalmente diferente daquele que conhecemos.
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