Sabia-se desde há muito que estava para aparecer um camião da Tesla, para tentar responder às necessidades de um veículo de transporte de longo curso, que também tem a sua quota-parte na poluição atmosférica. Contudo, nesta madrugada, a última coisa que se esperava nessa apresentação era que Elon Musk mostrasse ali o novo Roadster!
Primeiro que tudo, numa altura em que o Model 3 está a ter problemas de escoamento na produção - o próprio Musk admite que esses problemas poderão ser resolvidos no inicio do ano que vêm - a Tesla vinha há algum tempo dizer que iria apresentar uma versão para pesados dos seus veículos elétricos. E na sua apresentação, apareceu com um pacote completo: um camião pesado, ou seja com mais de 3,5 toneladas, com uma aceleração de 0 a 100 km/hora de cinco segundos, só o cavalo mecânico, e com o reboque, mais 36 toneladas de carga, será de vinte segundos.
Terá uma autonomia de 800 quilómetros com uma só carga, e o posicionamento do condutor e no meio da cabine, muito semelhante ao posicionamento do McLaren F1 de 1992. Aliás, o próprio Musk disse que o camionista "estaria posicionado como um piloto de automóveis". E quanto à autonomia, apesar de haver quem haja céticos, na apresentação, a empresa afirmava que 80 por cento das viagens são feitas em distâncias inferiores a 400 km.
É o maior desafio de Musk até agora. É verdade que desafios não são um problema para o multimilionário americano de origem sul-africana, mas ter um camião elétrico é território desconhecido para ele, e como já foi dito acima, pode ser apenas uma proposta para resolver um problema existente, que é a camionagem, que representa uma percentagem importante no transito das estradas um pouco por todo o mundo e claro, um contribuidor para a emissão de gases com efeito de estufa, pois a esmagador maioria desses camiões usam motores Diesel.
Mas a nova geração do Roadster foi o truque na manga de Musk nessa apresentação, pois não era nada esperado. Até hoje, especulava-se sobre o carro. Falava-se que poderia aparecer depois de 2020 e algumas pessoas, especialmente os que passavam os "referral codes" nos seus canais do Youtube onde as pessoas poderiam ter um desconto de mil dólares na compra de um Model 3 - que ainda tem 18 meses de lista de espera - tinham dito que já tinham direito a ter um Roadster, mesmo antes de se saber os desenhos do carro.
Agora, já se sabe: com um design a fazer lembrar o McLaren, terá uma bateria de 200 kW - o mesmo que tem os carros da Formula E, e as acelerações são impressionantes: eles prometem um limite de velocidade superior a 250 milhas por hora, ou... 402 km/hora, tão poderoso como o Bugatti Chiron ou o Koeingssegg Agera, para além de um "0 aos 100" em meros 1,9 segundos! E a autonomia está colocada em 620 milhas, ou seja, 997 quilómetros com uma só carga. São mil quilómetros, para arredondarmos as coisas. E é neste momento, o carro em produção com a maior autonomia de sempre.
Em suma, este Roadster está a entrar no domínio dos hipercarros. Contudo, há coisas que ainda não se sabem, como por exemplo, o eu peso. É que o Chiron, por exemplo, pesa duas toneladas, enquanto que o Agera tem 1395 quilos, o suficiente para colocar o recorde de velocidade de carro de produção nos 447,2 km/hora. E claro, sendo um hipercarro elétrico, o preço tem de ser condizente: 200 mil dólares, com uma reserva de 50 mil para os primeiros mil clientes.
Veremos se tudo isto será real. Sim, digo isto porque ainda existe aqueles que gritam a plenos pulmões que Musk é uma fraude e que ele falhará espectacularmente naquilo que muitos falam que é "banha da cobra". Mas com este carro, poderá marcar uma era nos hipercarros.
Primeiro que tudo, numa altura em que o Model 3 está a ter problemas de escoamento na produção - o próprio Musk admite que esses problemas poderão ser resolvidos no inicio do ano que vêm - a Tesla vinha há algum tempo dizer que iria apresentar uma versão para pesados dos seus veículos elétricos. E na sua apresentação, apareceu com um pacote completo: um camião pesado, ou seja com mais de 3,5 toneladas, com uma aceleração de 0 a 100 km/hora de cinco segundos, só o cavalo mecânico, e com o reboque, mais 36 toneladas de carga, será de vinte segundos.
Terá uma autonomia de 800 quilómetros com uma só carga, e o posicionamento do condutor e no meio da cabine, muito semelhante ao posicionamento do McLaren F1 de 1992. Aliás, o próprio Musk disse que o camionista "estaria posicionado como um piloto de automóveis". E quanto à autonomia, apesar de haver quem haja céticos, na apresentação, a empresa afirmava que 80 por cento das viagens são feitas em distâncias inferiores a 400 km.
É o maior desafio de Musk até agora. É verdade que desafios não são um problema para o multimilionário americano de origem sul-africana, mas ter um camião elétrico é território desconhecido para ele, e como já foi dito acima, pode ser apenas uma proposta para resolver um problema existente, que é a camionagem, que representa uma percentagem importante no transito das estradas um pouco por todo o mundo e claro, um contribuidor para a emissão de gases com efeito de estufa, pois a esmagador maioria desses camiões usam motores Diesel.
Mas a nova geração do Roadster foi o truque na manga de Musk nessa apresentação, pois não era nada esperado. Até hoje, especulava-se sobre o carro. Falava-se que poderia aparecer depois de 2020 e algumas pessoas, especialmente os que passavam os "referral codes" nos seus canais do Youtube onde as pessoas poderiam ter um desconto de mil dólares na compra de um Model 3 - que ainda tem 18 meses de lista de espera - tinham dito que já tinham direito a ter um Roadster, mesmo antes de se saber os desenhos do carro.
Agora, já se sabe: com um design a fazer lembrar o McLaren, terá uma bateria de 200 kW - o mesmo que tem os carros da Formula E, e as acelerações são impressionantes: eles prometem um limite de velocidade superior a 250 milhas por hora, ou... 402 km/hora, tão poderoso como o Bugatti Chiron ou o Koeingssegg Agera, para além de um "0 aos 100" em meros 1,9 segundos! E a autonomia está colocada em 620 milhas, ou seja, 997 quilómetros com uma só carga. São mil quilómetros, para arredondarmos as coisas. E é neste momento, o carro em produção com a maior autonomia de sempre.
Em suma, este Roadster está a entrar no domínio dos hipercarros. Contudo, há coisas que ainda não se sabem, como por exemplo, o eu peso. É que o Chiron, por exemplo, pesa duas toneladas, enquanto que o Agera tem 1395 quilos, o suficiente para colocar o recorde de velocidade de carro de produção nos 447,2 km/hora. E claro, sendo um hipercarro elétrico, o preço tem de ser condizente: 200 mil dólares, com uma reserva de 50 mil para os primeiros mil clientes.
Veremos se tudo isto será real. Sim, digo isto porque ainda existe aqueles que gritam a plenos pulmões que Musk é uma fraude e que ele falhará espectacularmente naquilo que muitos falam que é "banha da cobra". Mas com este carro, poderá marcar uma era nos hipercarros.
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