domingo, 11 de outubro de 2020

Formula 1 2020 - Ronda 11, Eifel (Corrida)


Como sabem, correr no Nurburgring é um desafio, não interessa a altura do ano, nem interessa muito até quando o dia é de céu limpo e sol azul, porque são dias raros, se quiserem. E mesmo nesses dias de sol, as coisas não são lá muito normais. Hoje em dia, não correm mais no Nordschleife, o enorme circuito de 23 quilómetros à volta do castelo Eifel, mas quem corre por lá diz que as coisas são desafiantes na mesma. 

E aqui, no outono alemão, onde o verão se foi embora há muito, o tempo não promete muitas coisas boas: baixa temperatura e chuva. Mas quando chegou à hora da corrida, não chovia e a temperatura estava mais agradável, estragando alguma da expectativa que havia para esta corrida. 

A partida começou com Hamilton a querer ficar com a liderança de Bottas, mas o finlandês conseguiu levar a melhor. Atrás, Verstappen acompanhava os Mercedes, sem os alcançar, na frente de um pelotão que tinha Charles Lecerc a aguentar os Renault e os McLaren.

Daniel Ricciardo demorou nove voltas para poder passar Charles Leclerc, quarto classificado, e quando o fez, ele já estava longe do Red Bull de Max Verstappen, a cerca de 16 segundos. E quatro voltas dpeois, na curva 2, Hamilton aproveitou o erro de Bottas na primeira curva, atacou a conseguiu passar o finlandês para liderar a corrida. Líder trocado, parecia que o resultado era previsível.

Imediatamente a seguir, na volta 14, George Russell foi a primeira desistência, devido a uma colisão com Kimi Raikkonen, que deu uma penalização de dez segundos ao finlandês por aquilo que tinha provocado.

O Virtual Safety Car deu para que os da frente pararem: Hamilton e Verstappen foram às boxes ao mesmo tempo, na volta 17. Mas quase ao mesmo tempo, o VDS saiu de cena, e Alex Albon tocou em Daniil Kvyat e o nariz dele foi para as estelas, perdendo uma volta e muito tempo, caindo para o fundo do pelotão ainda antes de chegar às boxes. Mas quase ao mesmo tempo, novo drama, quando Valtteri Bottas teve problemas no seu MGU-H e acabou por abandonar, o segundo do ano, e logo, novo Safety Car virtual.

Mas as coisas pareciam estar a acontecer em catadupa. Primeiro Alex Albon, depois Lando Norris, noticiavam problemas com os seus carros, sem potência. Albon foi logo Às boxes e acabou por abandonar. Norris, então terceiro classificado, tentava manter o terceiro posto das garras de Sergio Perez e de Daniel Ricciardo, porque Esteban Ocon também tinha tido problemas e abandonara antes, na volta 22. Contudo, na volta 44, Norris não aguentou os problemas do carro e acabou por abandonar, fazendo com que o Safety Car entrasse de novo na pista, e voltando a juntar todos no mesmo pelotão, todos juntinhos...

Retirado o McLaren do seu lugar perigoso, Hamilton voltou à corrida determinado em se afastar de Verstappen enquanto atrás, Ricciardo conseguia superar Perez e Hulkenberg subia lugares atrás de lugares, já chegando aos pontos dpeois de ter largado em último, mas totalmente adaptado ao carro. 


Até ao final da corrida, foi assim, e quando cruzou a meta, Hamilton não só vencia pela sétima vez na temporada, como também consolidava a liderança no campeonato, já que via o seu companheiro de equipa não pontuar. Agora, com 59 pontos de avanço, poderá ser campeão em Istambul. Mas acima de tudo, igualava as 91 vitórias de Michael Schumacher, algo que poucos pensavam que iria acontecer. Bastaram 14 anos e Lewis Hamilton, agora a caminho do seu sétimo título mundial, a igualar o piloto alemão. E quando Mick Schumacher entregou dos dos capacetes do seu pai, o britânico ficou emocionado.

Acabado Nurburgring, agora temos Portimão. Só mais duas semanas.

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