domingo, 4 de julho de 2021

GP Memória - França 2001


Uma semana depois de terem corrido no Nurburgring, a caravana da Formula 1 cruzava a fronteira para correr em Magny-Cours, palco do GP de França. Com Michael Schumacher cada vez mais firme na liderança, toda a gente já pensaria em que Grande Prémio ele conquistaria o seu quarto título mundial, porque o seu carro era praticamente imbatível, contra a concorrência de McLaren e Williams, que se apresentavam fragilizados. 

No final da qualificação, Ralf Schumacher comemorava algo inédito: a pole-position, na frente do seu irmão, Michael. A McLaren ficou na segunda fila, com David Coulthard na frente de Mika Hakkinen. Jarno Trulli foi o quinto, na frente de Juan Pablo Montoya, no segundo Williams. Heiz-Haral Frntzen era o sétimo, no seundo Jordan-Honda, na frente do segundo Ferrari de Rubens Barrichello, e a fechar o "top ten", ficou o Sauber de Nick Heidfeld e o BAR-Honda de Jacques Villeneuve.


A corrida começou com os três primeiros a manterem as suas posições nas primeiras voltas, com Montoya e Barrichello a ganharem posições nos primeiros metros. As coisas ficaram assim na primeira parte da corrida, quando na volta 24, Ralf foi às boxes e demorou tempo para colocar um dos pneus, o suficiente para que o seu irmão ficou na frente da prova, tentando aumentar a distância para sair a ganhar quando fosse a sua vez de ir às boxes. Isso aconteceu na volta 26, ficando na frente de Ralf, mas apenas na 30ª passagem pela meta é que liderou a prova, depois de Juan Pablo Montoya ter ido às boxes para a sua primeira paragem para reabastecimento.

Coulthard tentava andar ao mesmo nível dos irmãos Schumacher, mas na volta 31, os comissários avisaram que tinha de cumprir uma penalização por causa de um excesso de velocidade nas boxes. Na frente, Michael distanciava-se cada vez mais de Ralf, que descobriu estar mais lento em ermos de ritmo que Juan Pablo Montoya, e ordenaram-lhe que cedesse o lugar ao colombiano, que estava ainda mais veloz. Ele obedeceu, e ele foi à caça do alemão da Ferrari. Este voltou a reabastecer na volta 44, deixando o colombiano na frente, e regressou à liderança quando este foi às boxes na 50ª passagem à meta. A perseguição continuou, mas na volta 53, o motor do colombiano explodiu, deixando Schumacher aliviado.


Na parte final, Michael tinha levado a melhor sobre Ralf e triunfou pela sexta vez na temporada e alcançava a marca histórica das 50 vitórias, ficando a um do recorde que pertencia então a Alain Prost. Ralf era segundo e Barrichello o terceiro, enquanto nos restantes lugares pontuáveis estavam o McLaen de Coulthard, o Jordan de Trulli e o Sauber de Heidfeld.     

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