segunda-feira, 7 de novembro de 2022

O futuro da Red Bull depois de Mateschitz


Dietrich Mateschitz morreu no passado dia 22 de outubro, mas desde há muito que os negócios estão assegurados. O seu filho, Mark, dono dos 49 por cento da Red Bull, já delegou os negócios do dia-a-dia, evitando qualquer interferência da parte tailandesa da companhia, que também detêm 49 por cento da marca. E para que tudo continue como dantes, decidiu dividir a gestão para outros, de acordo com ambas as partes.

Franz Watzlawick (CEO Beverage Business), Alexander Kirchmayr (CFO), e Oliver Mintzlaff (CEO Corporate Projects and Investments) são os novos diretores da companhia. Quanto ao próprio Mark, demitiu-se do seu cargo dentro da organização para poder gerir os 49 por cento que herdou do pai. 

"Como proposto e desejado por meu pai e por mim, e apoiado por nossos parceiros tailandeses, um Conselho de Administração administrará os negócios da Red Bull. Não acredito que alguém deva ser funcionário e acionista da mesma empresa. Vou me concentrar no meu papel como acionista.", disse, num comunicado oficial da marca.

"Além disso, como diretores administrativos da Distribution & Marketing GmbH, que agora possuo e que detém 49 por cento das ações da Red Bull GmbH, Walter e Volker me apoiarão pessoalmente.", concluiu.

De acordo com os mais recentes números, a Red Bull conseguiu declarar rendimentos na ordem dos 6,3 mil milhões de euros em 2020. Não se sabe muito bem a fortuna pessoal de Dietrich - e agora herdado pelo seu filho, Mark - mas do lado tailandês, Chalern Yoovidhya, filho de Chaleo Yoovidhya, o parceiro tailandês e inventor do Kraeng Daeng, o antecessor da marca, a sua fortuna é avaliada pela Forbes em 26,4 mil milhões de euros. 

De uma certa maneira, tudo isto não passa de uma transição suave, programada desde há muito. não existem, aparentemente, grandes novidades em relação aos projetos atuais, quer no automobilismo, quer no motociclismo, ou noutros desportos radicais. Resta saber como será mais tarde, mas por agora, a confiança dos accionistas nas pessoas que estão na frente dos projetos é inabalável. Como na Formula 1, cuja equipa é dirigida por Christian Horner e por Helmut Marko.  

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