O quarto convidado do "Speeder Questiona...", o espaço de entrevistas deste blog, é alguém que apesar de ter algum tempo de estadia na Blogosfera, só muito recentemente é que construiu o seu blog automobilistico, o Motor Home. Hugo Becker tem 23 anos, feitos no passado dia 14, é músico, publicitário e aspirante a jornalista. Fanático por Fórmula-1 e Classic Rock, confessa ser fã de Ayrton Senna, Michael Schumacher e das bandas Queen e Deep Purple. E apesar de ser novato nisto, espera singrar como toda a gente, logo esta entrevista pode ser vista como um "cartão de visita" do seu blog.
1 – Olá Hugo, é um prazer ter-te aqui, neste humilde blog, a responder às minhas perguntas. Queres explicar, em poucas linhas, como surgiu a ideia deste blogue?
R: Surgiu pela paixão que tenho por Fórmula-1. Embora eu ainda não seja Jornalista por ofício, gosto de fazer parte dos debates e das opiniões sobre este esporte pelo qual muitos são apaixonados, e também de construir aos poucos um arquivo pessoal a respeito dos fatos que acontecem diariamente na categoria.
2 – O nome que ele tem, foi planeado ou saiu, pura e simplesmente, da tua cabeça?
R: Na verdade tive outras ideias mais interessantes, mas que já estavam sendo utilizadas. Depois de pensar bastante, “Motorhome” foi o melhor nome encontrado para aproximar os leitores da ideia original do blog.
3 – Antes de começares este blog, já tinhas participado em algum blogue ou site?
R: Eu tinha o hábito de escrever sobre Fórmula-1 em um blog pessoal, mas poucos se interessavam, justamente pelo fato de o público-alvo deste blog ser outro. Foi então que tive a ideia de criar um blog voltado apenas ao automobilismo.
4 – Em que dia é que começaste, e quantas visitas é que já teve até agora?
R: Comecei exactamente no dia 13 de Outubro. Pelos poucos recursos de divulgação e pelo pouco tempo do blog, acredito ter uma média boa de leitores: 25 leitores diários, 850 visitas até aqui.
5 – De todos os posts que já escreveste, lembras-te de algum que te orgulhe… ou não?
R: Certamente, o post em seguida ao final do GP do Brasil de 2008. Aquilo foi surreal. Minhas mãos tremiam e eu estava completamente tomado pela emoção de uma corrida épica e inesquecível. Escrevi com extrema dificuldade, mas acredito ter conseguido registrar de forma muito clara uma passagem histórica da Fórmula-1.
6 – Começaste há pouco tempo. Achas que vais conseguir ser diferente dos outros blogs?
R: Não tenho a pretensão de ser obrigatoriamente diferente. Já existem blogs com essa proposta, como o fantástico blog do Rianov, o F1-Nostalgia. Tenho sim, a pretensão de que minhas opiniões possam ser respeitadas e que meu blog, aos poucos, se transforme em uma espécie de “leitura indispensável”, como tenho hoje o seu blog, o do Capelli e alguns outros.
7 – Daqueles blogues que conheces sobre automobilismo, qual(is) dele(s) é que tu nunca dispensas uma visita diária?
R: Continental Circus, Blog do Capelli, Blog do Fábio Seixas, Blig do Gomes e o Blog do Ico. Esses são os indispensáveis no dia-a-dia. Mas leio várias vezes por semana muitos outros que considero indispensáveis, como o Blog F-1 e o Blog do Ron Groo, por exemplo.
8 – Falemos agora de Formula 1. Ainda te lembras da primeira corrida que assististe?
R: Desde a minha mais remota lembrança, eu já acompanho Fórmula-1. E essa lembrança data de 1988. Não sei precisar exactamente qual corrida, mas ainda muito cedo passei a acordar cedo rigorosamente em todos os domingos de corrida, em meio à “Sennamania” no Brasil.
9 – E qual foi aquela que mais te marcou?
R: Imola 1994, sem dúvida. Muitas outras corridas marcaram pelas disputas, pela emoção e por decisões de título, mas Imola 1994 marcou não só pelos motivos que todos sabem, mas também por que foi a única corrida daquela temporada que não pude assistir, e uma das pouquíssimas que deixei de assistir em toda a vida. Lembro-me de ter perguntado em uma banca de jornal em que posição estava Ayrton Senna, e a dona da banca respondeu que ele havia se acidentado gravemente. Obviamente, não levei a sério. À meio-dia, quando cheguei em casa, os plantões jornalísticos noticiavam a morte cerebral do piloto. Ironicamente, a corrida que mais me marcou é a que não assisti...
10 – Fittipaldi, Piquet e Senna. Qual dos três é aquele que mais agrada, e porquê?
R: Ayrton Senna, pelos números impressionantes, por alguns desempenhos épicos (como Donnington 1993 ou Mônaco 1984) e por ter desaparecido no auge da forma, deixando a aura do “se”, de tudo aquilo que ainda poderia vir a conquistar. Mas Fittipaldi é importantíssimo, pelo pioneirismo tanto na Fórmula-1 quanto na IndyCar, e por tudo aquilo que representou para o Brasil nestas categorias.
11 – E achas que algum dia, Felipe Massa vai fazer parte deste trio de campeões?
R: Acreditava que 2008 era a última grande chance de Massa, mas o desfecho do campeonato me faz acreditar que sim, ele tem realmente todas as possibilidades de ser o quarto brasileiro campeão mundial de Fórmula-1.
12 – Comparando-o aos três pilotos acima referidos, Massa é mais parecido com quem, e porquê?
R: Compará-lo com qualquer um dos três ainda é injusto, mas eu diria que se parece mais com Piquet. Emerson era extremamente técnico e regular, méritos que eu não atribuo a Massa. Senna era extremamente arrojado e era capaz de impor um domínio assombroso em uma única temporada, e também não vejo Massa fazendo isso. Massa é um piloto arrojado, sim, mas não creio que venha a dominar com sobras uma temporada, tampouco o vejo como um “génio das pistas”. É um excelente piloto e deve conquistar títulos sofridos, como dois dos três títulos de Piquet.
13 – Achas que o título de 2008 foi bem entregue?
R: “Um piloto é tão bom quanto sua última corrida”. A corrida dos dois postulantes ao título de 2008, em Interlagos, foi bem diferente. Massa foi brilhante, Hamilton esteve apagado e errou novamente em um momento decisivo. Acredito que, para efeito histórico e pela capacidade evidente do inglês, o título foi muito bem entregue. Mas o GP do Brasil deixou a impressão de que quem merecia ser campeão era Massa. Como disse a GP Week, não fossem os erros da Ferrari, Massa poderia ter liquidado o campeonato antes mesmo do GP do Brasil.
14 – Tirando os brasileiros, qual é para ti o piloto mais marcante da história da Formula 1, e porquê?
R: O mais marcante foi Ayrton Senna, por ser um showman, por pilotar o tempo todo no limite e de forma extremamente passional. Mas o melhor, sem dúvida, foi Michael Schumacher. Tenho orgulho de tê-lo visto correr. Dificilmente existirá um piloto que imponha tamanha superioridade como Schumacher fez.
15 – Para além de Formula 1, que outras modalidades de automobilismo que tu mais gostas de ver?
R: IndyCar, mas não acompanho com frequência. Gosto muito da GP2, também. Mas para ser sincero, acompanho mais futebol do que qualquer outro esporte que não seja a Fórmula-1.
16 – E achas que vale a pena falar sobre ele no teu blogue?
R: Sim, vale a pena, mas não gosto de falar sobre aquilo que julgo não ter muito conhecimento. Deixo isso para quem tem o devido conhecimento, como você e alguns outros.
17 – O que é que tu alcançaste, em termos de prémios, convites, referências… desde que iniciaste o teu percurso na Blogosfera?
R: Como disse, estou há apenas um mês atuando na “Blogosfera Automobilística”. Ainda não tive tempo nem possibilidades de alcançar prêmios, apenas algumas boas referências, o que já me deixou bastante feliz.
18 - “Correr é importante para as pessoas que o fazem bem, porque… é vida. Tudo que fazes antes ou depois, é somente uma espera.” Esta frase é dita pelo Steve McQueen, no filme “Le Mans”. Concordas com o seu significado? Sentes isso na tua pele, quando vês uma corrida?
R: Não, como espectador certamente a experiência não é a mesma. Talvez como piloto sim, mas como espectador, embora muitas vezes a ansiedade exceda o normal, não atinge o extremo exemplificado no filme.
19 - Tens alguma experiência automobilística, como karting? Se sim, ficaste a compreender a razão pelo qual eles pegam num carro e andam às voltas num circuito?
R: Infelizmente, ainda não. Mas desde os meus seis anos de idade, pedia para meu pai me “comprar” um kart para que eu pudesse competir...
20 - Tens algum período da história da Formula 1 que gostarias de ter assistido ao vivo?
R: Gostaria de ter os 23 anos que tenho hoje em 1980. Teria visto com clareza, em uma mesma década, Gilles Villeneuve, Ayrton Senna, Nelson Piquet, Nigel Mansell, Alain Prost, etc. Acompanhei a metade final dos anos 80, lembro-me claramente de algumas corridas, mas apenas como uma lembrança da infância, nada muito específico.
21 - Costumas jogar em algum simulador de corridas, como o “Gran Turismo”, o “Formula 1”, ou jogos “online”, como o BATRacer ou o “Grand Prix Legends”?
R: Por enquanto, só jogo na Playstation, mesmo... mas está ansioso por jogar em algum simulador online.
22 - Já alguma vez viste a briga entre o René Arnoux e o Gilles Villeneuve, no GP de França de 1979? Para ti, aquelas voltas finais significam o quê?
R: Sim, certamente assisti! Tenho o hábito de comprar fitas VHS de antigas corridas que não pude assistir, e tenho essa corrida gravada. É uma disputa de arrepiar! Aquelas voltas finais são um exemplo claro do que é a essência do automobilismo. Isso justifica o fato de Gilles Villeneuve ser tão venerado até hoje.
23 – Vamos falar do futuro próximo: Bruno Senna, Lucas di Grassi, Nelson Piquet Jr. Um já está lá, os outros dois querem lá chegar. Achas que algum dos três tem estofo de campeão? Se sim, qual?
R: É difícil falar sobre isso, mas pelo que os três mostraram até aqui, o único que tem capacidade para ser campeão na Fórmula-1 é Lucas di Grassi. Não por ser brilhante ou arrojado. Mas por ser discreto, técnico, extremamente rápido e surpreendentemente regular. É uma pena que, provavelmente, não o veremos na Fórmula-1 em 2009.
24 – Tens algum plano para o blogue, no futuro próximo?
R: Divulgá-lo cada vez mais, torná-lo uma referência e, quem sabe, utilizá-lo para abrir as portas do mundo jornalístico para o meu trabalho!
R: Surgiu pela paixão que tenho por Fórmula-1. Embora eu ainda não seja Jornalista por ofício, gosto de fazer parte dos debates e das opiniões sobre este esporte pelo qual muitos são apaixonados, e também de construir aos poucos um arquivo pessoal a respeito dos fatos que acontecem diariamente na categoria.
2 – O nome que ele tem, foi planeado ou saiu, pura e simplesmente, da tua cabeça?
R: Na verdade tive outras ideias mais interessantes, mas que já estavam sendo utilizadas. Depois de pensar bastante, “Motorhome” foi o melhor nome encontrado para aproximar os leitores da ideia original do blog.
3 – Antes de começares este blog, já tinhas participado em algum blogue ou site?
R: Eu tinha o hábito de escrever sobre Fórmula-1 em um blog pessoal, mas poucos se interessavam, justamente pelo fato de o público-alvo deste blog ser outro. Foi então que tive a ideia de criar um blog voltado apenas ao automobilismo.
4 – Em que dia é que começaste, e quantas visitas é que já teve até agora?
R: Comecei exactamente no dia 13 de Outubro. Pelos poucos recursos de divulgação e pelo pouco tempo do blog, acredito ter uma média boa de leitores: 25 leitores diários, 850 visitas até aqui.
5 – De todos os posts que já escreveste, lembras-te de algum que te orgulhe… ou não?
R: Certamente, o post em seguida ao final do GP do Brasil de 2008. Aquilo foi surreal. Minhas mãos tremiam e eu estava completamente tomado pela emoção de uma corrida épica e inesquecível. Escrevi com extrema dificuldade, mas acredito ter conseguido registrar de forma muito clara uma passagem histórica da Fórmula-1.
6 – Começaste há pouco tempo. Achas que vais conseguir ser diferente dos outros blogs?
R: Não tenho a pretensão de ser obrigatoriamente diferente. Já existem blogs com essa proposta, como o fantástico blog do Rianov, o F1-Nostalgia. Tenho sim, a pretensão de que minhas opiniões possam ser respeitadas e que meu blog, aos poucos, se transforme em uma espécie de “leitura indispensável”, como tenho hoje o seu blog, o do Capelli e alguns outros.
7 – Daqueles blogues que conheces sobre automobilismo, qual(is) dele(s) é que tu nunca dispensas uma visita diária?
R: Continental Circus, Blog do Capelli, Blog do Fábio Seixas, Blig do Gomes e o Blog do Ico. Esses são os indispensáveis no dia-a-dia. Mas leio várias vezes por semana muitos outros que considero indispensáveis, como o Blog F-1 e o Blog do Ron Groo, por exemplo.
8 – Falemos agora de Formula 1. Ainda te lembras da primeira corrida que assististe?
R: Desde a minha mais remota lembrança, eu já acompanho Fórmula-1. E essa lembrança data de 1988. Não sei precisar exactamente qual corrida, mas ainda muito cedo passei a acordar cedo rigorosamente em todos os domingos de corrida, em meio à “Sennamania” no Brasil.
9 – E qual foi aquela que mais te marcou?
R: Imola 1994, sem dúvida. Muitas outras corridas marcaram pelas disputas, pela emoção e por decisões de título, mas Imola 1994 marcou não só pelos motivos que todos sabem, mas também por que foi a única corrida daquela temporada que não pude assistir, e uma das pouquíssimas que deixei de assistir em toda a vida. Lembro-me de ter perguntado em uma banca de jornal em que posição estava Ayrton Senna, e a dona da banca respondeu que ele havia se acidentado gravemente. Obviamente, não levei a sério. À meio-dia, quando cheguei em casa, os plantões jornalísticos noticiavam a morte cerebral do piloto. Ironicamente, a corrida que mais me marcou é a que não assisti...
10 – Fittipaldi, Piquet e Senna. Qual dos três é aquele que mais agrada, e porquê?
R: Ayrton Senna, pelos números impressionantes, por alguns desempenhos épicos (como Donnington 1993 ou Mônaco 1984) e por ter desaparecido no auge da forma, deixando a aura do “se”, de tudo aquilo que ainda poderia vir a conquistar. Mas Fittipaldi é importantíssimo, pelo pioneirismo tanto na Fórmula-1 quanto na IndyCar, e por tudo aquilo que representou para o Brasil nestas categorias.
11 – E achas que algum dia, Felipe Massa vai fazer parte deste trio de campeões?
R: Acreditava que 2008 era a última grande chance de Massa, mas o desfecho do campeonato me faz acreditar que sim, ele tem realmente todas as possibilidades de ser o quarto brasileiro campeão mundial de Fórmula-1.
12 – Comparando-o aos três pilotos acima referidos, Massa é mais parecido com quem, e porquê?
R: Compará-lo com qualquer um dos três ainda é injusto, mas eu diria que se parece mais com Piquet. Emerson era extremamente técnico e regular, méritos que eu não atribuo a Massa. Senna era extremamente arrojado e era capaz de impor um domínio assombroso em uma única temporada, e também não vejo Massa fazendo isso. Massa é um piloto arrojado, sim, mas não creio que venha a dominar com sobras uma temporada, tampouco o vejo como um “génio das pistas”. É um excelente piloto e deve conquistar títulos sofridos, como dois dos três títulos de Piquet.
13 – Achas que o título de 2008 foi bem entregue?
R: “Um piloto é tão bom quanto sua última corrida”. A corrida dos dois postulantes ao título de 2008, em Interlagos, foi bem diferente. Massa foi brilhante, Hamilton esteve apagado e errou novamente em um momento decisivo. Acredito que, para efeito histórico e pela capacidade evidente do inglês, o título foi muito bem entregue. Mas o GP do Brasil deixou a impressão de que quem merecia ser campeão era Massa. Como disse a GP Week, não fossem os erros da Ferrari, Massa poderia ter liquidado o campeonato antes mesmo do GP do Brasil.
14 – Tirando os brasileiros, qual é para ti o piloto mais marcante da história da Formula 1, e porquê?
R: O mais marcante foi Ayrton Senna, por ser um showman, por pilotar o tempo todo no limite e de forma extremamente passional. Mas o melhor, sem dúvida, foi Michael Schumacher. Tenho orgulho de tê-lo visto correr. Dificilmente existirá um piloto que imponha tamanha superioridade como Schumacher fez.
15 – Para além de Formula 1, que outras modalidades de automobilismo que tu mais gostas de ver?
R: IndyCar, mas não acompanho com frequência. Gosto muito da GP2, também. Mas para ser sincero, acompanho mais futebol do que qualquer outro esporte que não seja a Fórmula-1.
16 – E achas que vale a pena falar sobre ele no teu blogue?
R: Sim, vale a pena, mas não gosto de falar sobre aquilo que julgo não ter muito conhecimento. Deixo isso para quem tem o devido conhecimento, como você e alguns outros.
17 – O que é que tu alcançaste, em termos de prémios, convites, referências… desde que iniciaste o teu percurso na Blogosfera?
R: Como disse, estou há apenas um mês atuando na “Blogosfera Automobilística”. Ainda não tive tempo nem possibilidades de alcançar prêmios, apenas algumas boas referências, o que já me deixou bastante feliz.
18 - “Correr é importante para as pessoas que o fazem bem, porque… é vida. Tudo que fazes antes ou depois, é somente uma espera.” Esta frase é dita pelo Steve McQueen, no filme “Le Mans”. Concordas com o seu significado? Sentes isso na tua pele, quando vês uma corrida?
R: Não, como espectador certamente a experiência não é a mesma. Talvez como piloto sim, mas como espectador, embora muitas vezes a ansiedade exceda o normal, não atinge o extremo exemplificado no filme.
19 - Tens alguma experiência automobilística, como karting? Se sim, ficaste a compreender a razão pelo qual eles pegam num carro e andam às voltas num circuito?
R: Infelizmente, ainda não. Mas desde os meus seis anos de idade, pedia para meu pai me “comprar” um kart para que eu pudesse competir...
20 - Tens algum período da história da Formula 1 que gostarias de ter assistido ao vivo?
R: Gostaria de ter os 23 anos que tenho hoje em 1980. Teria visto com clareza, em uma mesma década, Gilles Villeneuve, Ayrton Senna, Nelson Piquet, Nigel Mansell, Alain Prost, etc. Acompanhei a metade final dos anos 80, lembro-me claramente de algumas corridas, mas apenas como uma lembrança da infância, nada muito específico.
21 - Costumas jogar em algum simulador de corridas, como o “Gran Turismo”, o “Formula 1”, ou jogos “online”, como o BATRacer ou o “Grand Prix Legends”?
R: Por enquanto, só jogo na Playstation, mesmo... mas está ansioso por jogar em algum simulador online.
22 - Já alguma vez viste a briga entre o René Arnoux e o Gilles Villeneuve, no GP de França de 1979? Para ti, aquelas voltas finais significam o quê?
R: Sim, certamente assisti! Tenho o hábito de comprar fitas VHS de antigas corridas que não pude assistir, e tenho essa corrida gravada. É uma disputa de arrepiar! Aquelas voltas finais são um exemplo claro do que é a essência do automobilismo. Isso justifica o fato de Gilles Villeneuve ser tão venerado até hoje.
23 – Vamos falar do futuro próximo: Bruno Senna, Lucas di Grassi, Nelson Piquet Jr. Um já está lá, os outros dois querem lá chegar. Achas que algum dos três tem estofo de campeão? Se sim, qual?
R: É difícil falar sobre isso, mas pelo que os três mostraram até aqui, o único que tem capacidade para ser campeão na Fórmula-1 é Lucas di Grassi. Não por ser brilhante ou arrojado. Mas por ser discreto, técnico, extremamente rápido e surpreendentemente regular. É uma pena que, provavelmente, não o veremos na Fórmula-1 em 2009.
24 – Tens algum plano para o blogue, no futuro próximo?
R: Divulgá-lo cada vez mais, torná-lo uma referência e, quem sabe, utilizá-lo para abrir as portas do mundo jornalístico para o meu trabalho!
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muito boa a entrevista! continue com elas! gosto muito desta sessão!
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