Não é muito frequente acontecer tremores de terra naquele sitio, mas acontece. E quando acontece em terra, ainda por cima o país mais pobre do hemisfério ocidental como o Haiti, tudo indica que será um desastre para a acontecer. E aconteceu. A 12 de Janeiro de 2010, tivemos o primeiro grande desastre natural do ano. Um terramoto de 7.0 graus na escala de Richter atingiu a parte ocidental da Isla Hispaniola, muito perto da capital, Port au Prince. O tremor de terra aconteceu cerca das 21:30 hora portuguesa, a meio da tarde na capital haitiana.
À medida que as horas passam, vemos a dimensão deste desastre. Na capital, desde hospitais até lugares empblemáticos como a sede da ONU e o Palácio Presidencial, nada escapou à furia destruidora deste tremor de terra. As imagens que aparecem, quer nas TV's, quer nas redes sociais, tiradas pelos traseuntes, demonstram por exemplo, a imediatez da informação. Soube-se do terramoto imediatamente a seguir graças às redes sociais, como o Twitter. Aliás, cada vez mais, o Twitter é mais rápido do que as cadeias de informação. Um sinal dos tempos...
Quando se soube do evento, o presidente americano, Barack Obama, afirmou que os Estados Unidos providenciarão todo o tipo de ajuda necessária para a população afectada. E bem precisam. Para além da pobreza que assola este país, independente desde 1804 (setenta por cento da população vive com menos de dois dólares por dia), qualquer catástrofe neste país, as perdas humanas são imensas. Quando um forte furacão passa pelo Haiti, por exemplo, o numero de mortos costuma ser muito maior do que, por exemplo, na vizinha República Dominicana. E mais logo, ao nosso amanhecer europeu, este vai ser o assunto do dia. E não vai sair tão cedo das nossas mentes...
1 comentário:
Se a ajuda norte-americana for igual aquela dada aos habitantes do estado de Lousiana, os haitianos estão fudidos.
Enviar um comentário