No meio destas noticias sobre a IndyCar e o acidente mortal do Dan Wheldon na prova de Las Vegas, esquecemos completamente da Formula 1, especialmente a corrida que ocorreu algumas horas antes, na Coreia do Sul. E deparei no meio disso tudo com algo inusitado: segundo se conta por lá, descobriu-se nos armários existentes em Yeongnam muita comida estragada, levantando suspeitas de que era comida esquecida... no ano passado. E mais suspeitas foram levantadas quando os delegados da FIA chegaram lá dias antes para ver que... as rolhas de campanhe abertas pelos pilotos em 2010 ainda estavam no pódio.
A ser verdade, não direi que os coreanos sejam pouco asseados. Direi apenas que aquele circuito, plantado no meio do nada, sem a Formula 1 nada vale. E depois pergunta-se a razão pelo qual o Bernie Ecclestone arranja negócios destes, não é? Deverá ser a versão coreana do "elefante branco"...
E estamos agora a dez dias do GP da India, num traçado novo para toda a gente, num pais que também não tem tradição automobilistica... enfim, vai começando a ter, com coisas como a Force India e pilotos como Karun Chandhok e Narain Karthikeyan. Mas construir um circuito de 130 milhões de euros no meio de nada, nos arredores de Nova Delhi, contestado pelas populações locais por ter sido feito sob terras férteis, entre outras coisas, faz-me pensar se esses "novos ricos" sabem rentabilizar um projeto daqueles para outras provas.
E que se em 2012 aparecerem rolhas de champanhe no pódio provenientes das garrafas abertas por Lewis Hamilton, Sebastian Vettel ou Jenson Button, questionrei cada vez mais a utilidade da "expansão asiática" que o "anãozinho tenebroso" anda apostado nos últimos tempos...
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