Que o Antti Kalhola gosta do Ayrton Senna não é novidade alguma. Basta ver o seu épico de 45 minutos sobre a sua carreira para dizer do que falo, e consegue rivalizar, talvez, com o documentário sobre o piloto. Hoje apareceu o seu mais recente video, e mostra, mais do que o piloto, toda uma época, onde como diz no título "as faíscas voavam e a economia prosperava".
Foi com essa Formula 1 que pessoalmente cresci e passei a admirar. Primeiro com motores Turbo, depois sem eles, 3,5 litros atmosféricos e grelhas de 26 lugares, mas com 34 carros inscritos, obrigando as equipas a passar pelo "inferno das pré-qualificações", onde apareceram pilotos que todos nós aprendemos a admirar e a odiar: Alain Prost, Nelson Piquet, Nigel Mansell, Keke Rosberg, Nelson Piquet, Gerhard Berger ou Michele Alboreto. Estão lá todos ou quase todos, até os momentos mais arrepiantes, como o acidente de Martin Donnelly, em Jerez, no já distante ano de 1990.
Mas também tem momentos que nos faz emocionar. Um dos que me tocou foi ver Roberto Moreno e Nelson Piquet a comemorar a sua dobradinha 1-2, a primeira de sempre da Benetton, em 1990. Lembro-me particularmente disso por causa da minha simpatia pelo moreno e pelo fato de ter acordado a meio da noite para ver de própósito esse Grande Prémio. Por tudo o que aconteceu nessa madrugada e pelo resultado final, esse vai ser sempre uma das corridas mais memoráveis da minha vida.
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