Soube-se esta manhã que a Michelin marcou uma conferência de imprensa na quarta-feira para fazer aquilo que eles afirmam ser "um anuncio importante". E esse anuncio não é propriamente um regresso, mas sim uma proposta para a FIA no sentido de regressar a uma competição do qual está ausente desde 2006, altura em que se instituiu um monopólio no fornecimento de pneus, do qual quem levou a melhor foi a japonesa Bridgestone. E não há sinais por parte de Bernie Ecclestone e Jean Todt de que querem abolir o monopólio. A noticia está na Autosport portuguesa.
Contudo, a proposta, caso aconteça, poderá servir mais como mais um fator de pressão para que a Pirelli faça pneus mais adequados às equipas a partir de 2014 do que um regresso propriamente dito, por dois razões: a FIA e Ecclestone pretendem manter o monopólio, e a Pirelli já disse que irá se manter na competição em 2014, tendo Paul Hembery, o representante da marca, dito que já fizeram os pneus para a próxima temporada, que segundo ele diz, terão de ser mais largos - pelo menos na traseira - para aguentar o maior binário que os motores 1.6 Turbo irão ter a partir do ano que vêm.
A proposta até seria do agrado de Jean Todt, o presidente da FIA. Sendo francês, vendo uma marca francesa a fornecer pneus a todo o pelotão até seria uma boa maneira de o agradar. E claro, caso fizesse um composto que fosse melhor do que os da Pirelli, toda a gente ficaria satisfeita. Mas como o problema que os italianos tinham com as cintas de aço - substituidas pelos de kevlar - e que fazia com que os pneus se desgastassem prematuramente e causasse furos precoces está resolvida, esta proposta poderá surgir um pouco desfasada e tardia.
Contudo, veremos o que os próximos dias irão trazer.
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