Desta vez, decidi recuar 45 anos no tempo. Pouca gente sabe, mas Jules Bianchi é descendente de dois irmãos italo-belgas que correram nos anos 50 e 60 na Endurance e na Formula 1: Mauro Bianchi e Lucien Bianchi. Este último conseguiu um pódio na Formula 1 em 1968, ao serviço da Cooper, enquanto que Mauro, mais novo do que Lucien, teve uma carreira mais solidificada na Endurance.
A 28 de setembro de 1968, aconteciam as 24 Horas de Le Mans, ocorridas excepcionalmente nessa altura devido aos acontecimentos que abalaram o hexágono naquele mês de maio. Para evitar o cancelamento, como aconteceu em 1936, por causa da agitação social, a melhor coisa que se fez foi adiar para o final do verão.
Entre os inscritos, estava o carro numero 27, da equipa Savin-Calberson, era guiado pela dupla da Alpine constituida por Mauro Bianchi e pelo jovem francês Patrick Depailler. O seu irmão Lucien corria num Ford GT40 inscrito pela John Wyer, ao lado do mexicano Pedro Rodriguez. Os Alpine correm bem, e no inicio da manhã, por volta da 22ª hora, o seu carro é dos poucos que ainda circulam, no nono lugar... até perder o controlo na zona dos Esses antes da Tetre Rouge.
O Alpine fica desfeito e Mauro Bianchi é salvo das chamas de uma morte certa. Mas tem queimaduras no seu corpo e nas suas mãos. A imagem é terrivel, e ele entra em coma pouco depois. Mas Bianchi acaba por sobreviver. Em contraste, Lucien consegue vencer a corrida ao lado de Rodriguez, tornando-se no terceiro belga a vencer em Le Mans, depois de Olivier Gendebien e de Paul Frére.
Poucos meses depois, Lucien Bianchi teve pior sorte do que o seu irmão: quando testava o seu Alfa Romeo, na primavera de 1969, perdeu o controle e embateu contra um poste telefónico. Teve morte imediata, aos 34 anos. Não viveu para conhecer o seu sobrinho-neto Jules, ao contrário do seu irmão, que teve um filho, Philippe que se tornou dono de uma pista de kart onde o seu filho Jules aprendeu a guiar.
A 28 de setembro de 1968, aconteciam as 24 Horas de Le Mans, ocorridas excepcionalmente nessa altura devido aos acontecimentos que abalaram o hexágono naquele mês de maio. Para evitar o cancelamento, como aconteceu em 1936, por causa da agitação social, a melhor coisa que se fez foi adiar para o final do verão.
Entre os inscritos, estava o carro numero 27, da equipa Savin-Calberson, era guiado pela dupla da Alpine constituida por Mauro Bianchi e pelo jovem francês Patrick Depailler. O seu irmão Lucien corria num Ford GT40 inscrito pela John Wyer, ao lado do mexicano Pedro Rodriguez. Os Alpine correm bem, e no inicio da manhã, por volta da 22ª hora, o seu carro é dos poucos que ainda circulam, no nono lugar... até perder o controlo na zona dos Esses antes da Tetre Rouge.
O Alpine fica desfeito e Mauro Bianchi é salvo das chamas de uma morte certa. Mas tem queimaduras no seu corpo e nas suas mãos. A imagem é terrivel, e ele entra em coma pouco depois. Mas Bianchi acaba por sobreviver. Em contraste, Lucien consegue vencer a corrida ao lado de Rodriguez, tornando-se no terceiro belga a vencer em Le Mans, depois de Olivier Gendebien e de Paul Frére.
Poucos meses depois, Lucien Bianchi teve pior sorte do que o seu irmão: quando testava o seu Alfa Romeo, na primavera de 1969, perdeu o controle e embateu contra um poste telefónico. Teve morte imediata, aos 34 anos. Não viveu para conhecer o seu sobrinho-neto Jules, ao contrário do seu irmão, que teve um filho, Philippe que se tornou dono de uma pista de kart onde o seu filho Jules aprendeu a guiar.
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