A Sauber não vive tempos risonhos. Isso é algo mais do que sabido desde, pelo menos, 2012, onde uma combinação de maus resultados, maus chassis e algumas polémicas com pilotos fizeram com que em Hinwill, se ande a contar os tostões e a aceitar pilotos com uma boa carteira em vez do talento. As coisas pareciam ir um pouco mais desafogadas em 2016, depois de uma temporada razoável com o brasileiro Felipe Nasr e com o sueco Marcus Ericsson, que para além dos pontos conquistados e do oitavo lugar no campeonato de Construtores, injetaram 35 milhões de dólares, bem preciosos para manter a máquina oleada.
Ontem, surgiu no jornal suíço "Blick" que os mais de duzentos funcionários da companhia tinham um mês de salários atrasados, quando faltam pouco menos de duas semanas do inicio do mundial de Formula 1. Algo que Monisha Kalternborn, a patroa da equipa, confirma:
“Sim, isso está certo. Parte dos salários de fevereiro estão ainda pendentes. Arrependo-me imensamente disso. É uma pena. Com a transferência de uma grande quantidade de dinheiro de patrocínios vindos de fora, houve alguns problemas técnicos no envio. Vamos resolver isso. Vamos controlar os problemas atuais e sair desta situação infeliz. Lutaremos e sairemos disso, assim como nos últimos anos”, comentou.
Se é certo que ela afirma que é um problema que será resolvido dentro em breve, este episódio é só mais um que a equipa fundada por Peter Sauber anda a passar. Recorde-se que na temporada passada, Giedo van der Garde armou confusão no fim de semana de Melbourne quando reclamou verbas em atraso por causa de um contrato que a equipa acabou por não respeitar, porque ele queria um lugar como piloto titular, mas foi preterido pelo piloto sueco.
Apesar do aparato, as coisas acabaram por poder ser resolvidos com um acordo nos bastidores, permitindo à equipa correr... e conseguir o seu melhor resultado da temporada, com um quinto lugar por parte de Felipe Nasr.
A ver como é que isto vai acabar.
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