O novo dono da Formula 1, Chase Carey, quer substituir o Acordo da Concórdia com uma nova parceria mais aberta ao mundo. Carey chamou o atual acordo de "infame" e que a partir de 2020, ele deveria ser substituído por um acordo mais abrangente, onde os encargos fossem melhor distribuídos entre as equipas e a organização da competição.
"Acho que nosso objetivo comum deveria ser de criar uma parceria de longo prazo, e não uma parceria desse tipo, que tem um ponto no tempo que você renegociar a próxima parceria por oito anos, que há uma continuidade", disse Carey, numa entrevista à Eurosport.
Para além disso, Carey quer uma visão a longo prazo do desporto em que todos colaborem em harmonia em direção a um sentido em que todos saiam a ganhar:
"Realmente, o que estamos a fazer é dizer que estamos a trabalhar como parceiros que competem na pista, mas partilhamos uma visão de onde estamos indo como desporto e queremos partilhar juntos os seus benefícios", começou por dizer.
"É um desporto onde em termos históricos foi um pouco cada homem para si mesmo, e como você joga um contra outro e similares, onde 'um mais um dá um e meio'. Se você pudesse reunir com todos e descobrir qual é o caminho certo para todos, você faria um 'um mais um é três'".
"Esse é o nosso objetivo, mudar a cultura deste desporto, que tem aspectos muito peculiares e criar uma nova cultura. E eu me sinto bem nisso até agora, há uma verdadeira aceitação nesse sentido.
"Não há nenhuma dúvida que mudar uma cultura que existiu por muitos anos levará algum tempo, mas eu acho que é uma oportunidade transformadora para realmente construir a longo prazo, uma relação mais saudável que beneficia a todos", concluiu.
Não é uma má ideia. Um acordo com mais de 35 anos - que deu certo, há que dizê-lo - tem as suas limitações, e trata as equipas como meras "receptoras de dinheiro", para além de uma parte significativa dos lucros, cerca de 15 por cento, irem diretamente para Bernie Ecclestone. E para além disso, era absolutamente opaco. Se Carey e o pessoal da Liberty Media conseguir fazer um acordo onde as equipas tenham maior participação na competição, no calendário, na distribuição de dinheiros... tanto melhor. E claro, com a FIA também no barco, tentando evitar os conflitos de interesses.
Veremos no que isto irá dar. Não será fácil, pois obstáculos não faltarão. E haverá sempre uma equipa que quererá um pouco mais do que as outras, acreditem.
Não é uma má ideia. Um acordo com mais de 35 anos - que deu certo, há que dizê-lo - tem as suas limitações, e trata as equipas como meras "receptoras de dinheiro", para além de uma parte significativa dos lucros, cerca de 15 por cento, irem diretamente para Bernie Ecclestone. E para além disso, era absolutamente opaco. Se Carey e o pessoal da Liberty Media conseguir fazer um acordo onde as equipas tenham maior participação na competição, no calendário, na distribuição de dinheiros... tanto melhor. E claro, com a FIA também no barco, tentando evitar os conflitos de interesses.
Veremos no que isto irá dar. Não será fácil, pois obstáculos não faltarão. E haverá sempre uma equipa que quererá um pouco mais do que as outras, acreditem.
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