E por fim, esta longa temporada chega ao seu término. Pela primeira vez desde 1963, teríamos corrida em dezembro, e a tendência parece ser de cada vez mais provas, num calendário cada vez mais longo. Tanto que até os relacionamentos tremem. Claro que, se uns se separam e outros acolhem novas vidas, o campeão queixa-se que nem sequer tem tempo para cuidar da sua matilha de cães...
Sabia-se que Lewis Hamilton tinha a sua vida facilitada com a noticia de que Valtteri Bottas, seu companheiro de equipa, iria substituir o motor e a caixa de velocidades - tinha quebrado no Brasil - e iria partir do último posto. Não que fosse fazer muita mossa, mas com Max Verstappen e os Ferrari, ele poderia ser mais um a complicar.
Com a paisagem habitual, numa pista que não emociona ninguém, sejamos honestos, a qualificação começava no lusco-fusco e com temperaturas amenas. Máquinas e pilotos começaram a ir para a pista na ideia de tentar marcar logo os seus tempos, para usar os jogos disponíveis e escolher qual deles iria usar no dia seguinte. Quase todos andavam com os moles, e ao fim de um certo tempo, os melhores lá apareciam, como Mercedes, Red Bull e Ferrari. E claro, Lewis Hamilton fez o seu melhor, com Alex Albon não muito atrás, mostrando que sabia andar.
Se na frente era assim, no final desta Q1, entre os que ficavam para trás, para além dos Williams, que quase têm lugar cativo, os carros de Giovinazzi e Raikkonen, bem como o Haas de Romain Grosjean - grande surpresa - faziam-lhes companhia. Aliás, nesse duelo pessoal, Kevin Magnussen levou a melhor por meros quatro centésimos.
Para a Q2, um pouco mais do mesmo: todos colocaram moles nos seus carros, para os fazer funcionar e ter para escolher na corrida de amanhã. Não houve assim grandes coisas, grandes novidades, apesar de Charles Leclerc ter mostrado ao que vinha e ficou com o melhor tempo, 91 centésimos na frente de Hamilton, com Bottas atrás e Vettel no quarto posto.
E entre os vencedores e vencidos, praticamente tudo normal: McLaren e Renault entraram, Racing Point e Toro Rosso ficaram de fora. Foi Sérgio Perez que ficou com a "fava", batido por Nico Hulkenberg, este que fazia a sua última corrida na Formula 1.
Para a Q3, a primeira fase nem sempre é uma coisa de interesse, porque é mais para marcar tempo e volta depois para as boxes, quase como se eles podem ir à vontade. É na última tentativa que as coisas acontecem. E foi aí que houve sarilho na Ferrari, quando Vettel passou primeiro que Leclerc, mas o monegasco não o conseguiu antes das luzes ficarem vermelhas, um pouco como aconteceu em Monza. Pode-se falar de uma má coordenação, ou vingança do alemão sobre o monegasco, mas isso aconteceu, e ele não ficou feliz...
Mas isso não impediu que os Mercedes ficassem com as duas primeiras posições, com Lewis Hamilton a ficar com a 88ª pole-position da sua carreira, alargando o seu recorde. Max Verstappen era o terceiro, adiante dos carros vermelhos. E nem Vettel foi melhor que Leclerc, porque na sua tentativa, perdeu muito no terceiro setor do circuito de Yas Marina. Alex Albon era sexto, no outro Red Bull, na frente de Lando Norris.
Assim acabava a última qualificação do ano. Hamilton não estava lá desde o GP da Alemanha - quatro meses, mais dia, menos dia - e a pole serviu como que a dar inicio ao final perfeito que ele deve desejar ter para este fim de semana. Veremos como será amanhã.
Sabia-se que Lewis Hamilton tinha a sua vida facilitada com a noticia de que Valtteri Bottas, seu companheiro de equipa, iria substituir o motor e a caixa de velocidades - tinha quebrado no Brasil - e iria partir do último posto. Não que fosse fazer muita mossa, mas com Max Verstappen e os Ferrari, ele poderia ser mais um a complicar.
Com a paisagem habitual, numa pista que não emociona ninguém, sejamos honestos, a qualificação começava no lusco-fusco e com temperaturas amenas. Máquinas e pilotos começaram a ir para a pista na ideia de tentar marcar logo os seus tempos, para usar os jogos disponíveis e escolher qual deles iria usar no dia seguinte. Quase todos andavam com os moles, e ao fim de um certo tempo, os melhores lá apareciam, como Mercedes, Red Bull e Ferrari. E claro, Lewis Hamilton fez o seu melhor, com Alex Albon não muito atrás, mostrando que sabia andar.
Se na frente era assim, no final desta Q1, entre os que ficavam para trás, para além dos Williams, que quase têm lugar cativo, os carros de Giovinazzi e Raikkonen, bem como o Haas de Romain Grosjean - grande surpresa - faziam-lhes companhia. Aliás, nesse duelo pessoal, Kevin Magnussen levou a melhor por meros quatro centésimos.
Para a Q2, um pouco mais do mesmo: todos colocaram moles nos seus carros, para os fazer funcionar e ter para escolher na corrida de amanhã. Não houve assim grandes coisas, grandes novidades, apesar de Charles Leclerc ter mostrado ao que vinha e ficou com o melhor tempo, 91 centésimos na frente de Hamilton, com Bottas atrás e Vettel no quarto posto.
E entre os vencedores e vencidos, praticamente tudo normal: McLaren e Renault entraram, Racing Point e Toro Rosso ficaram de fora. Foi Sérgio Perez que ficou com a "fava", batido por Nico Hulkenberg, este que fazia a sua última corrida na Formula 1.
Para a Q3, a primeira fase nem sempre é uma coisa de interesse, porque é mais para marcar tempo e volta depois para as boxes, quase como se eles podem ir à vontade. É na última tentativa que as coisas acontecem. E foi aí que houve sarilho na Ferrari, quando Vettel passou primeiro que Leclerc, mas o monegasco não o conseguiu antes das luzes ficarem vermelhas, um pouco como aconteceu em Monza. Pode-se falar de uma má coordenação, ou vingança do alemão sobre o monegasco, mas isso aconteceu, e ele não ficou feliz...
Mas isso não impediu que os Mercedes ficassem com as duas primeiras posições, com Lewis Hamilton a ficar com a 88ª pole-position da sua carreira, alargando o seu recorde. Max Verstappen era o terceiro, adiante dos carros vermelhos. E nem Vettel foi melhor que Leclerc, porque na sua tentativa, perdeu muito no terceiro setor do circuito de Yas Marina. Alex Albon era sexto, no outro Red Bull, na frente de Lando Norris.
Assim acabava a última qualificação do ano. Hamilton não estava lá desde o GP da Alemanha - quatro meses, mais dia, menos dia - e a pole serviu como que a dar inicio ao final perfeito que ele deve desejar ter para este fim de semana. Veremos como será amanhã.
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