Os problemas internos no Chile estão a ameaçar a realização do seu rali em 2020. Rumores de que a organização poderá cancelar a prova nos próximos dias tem estado a circular fortemente, apesar de a prova ser apenas em abril. Ainda antes disso, haverá o ePrix de Santiago do Chile, a 10 de janeiro, e também está-se atento ao que se passa para se saber se a prova irá ou não em diante.
O país encontra-se em agitação social desde o dia 14 de outubro, quando foi anunciado um aumento no preço dos bilhetes de metro de Santiago do Chile, a capital. Contudo, foi mais o pretexto para um protesto geral contra o aumento do custo de vida de uma das economias mais prósperas da América do Sul, que custaram até agora 26 mortos e centenas de feridos, depois do governo ter começado a tratar dos manifestantes como "agitadores". Agora as coisas estão mais calmas, mas as manifestações continuam, porque pretendem entre outros, a demissão do presidente Sebastian Piñera e a convocação de uma Assembleia Constituinte.
Em boa parte do país, foi declarado o estado de emergência e instaurado o recolher obrigatório. Daí que todos os eventos desportivos internacionais que o país está a acolher estão sob forte escrutínio, como o ePrix de Santiago, que acolhem desde 2018, e o rali do Chile, que entrou no calendário em 2019, com a vitória de Ott Tanak.
Caso o rali seja cancelado, é provável que o seu substituto seja o Rali da Catalunha.
Sem comentários:
Enviar um comentário