A ideia tem a ver com os novos regulamentos que ditam as modificações no assoalho, nos dutos dos travões traseiros e na parte inferior das travas do difusor. A solução francesa relegou-nos para as da era antes da era híbrida, criando uma seção frontal mais recortada e uma cápsula lateral de cintura mais alta ao longo de toda a extensão. Essa é a explicação mais... simplista.
O diretor executivo da Alpine, Marcin Budkowski, disse que ficou "um pouco surpreso com a quantidade de comentários sobre o carro", mas explicou que a escolha pelo design se deu por conta da aerodinâmica.
"Foi uma escolha técnica. Notamos que diminuir os sidepods tiveram um resultado positivo, o que não é uma novidade. Embalamos novamente e realocamos algumas das coisas grandes do carro para trás da entrada de ar. Sim, o formato acaba sendo muito protuberante, mas funciona para nós", começou por explicar.
"O centro de gravidade acaba sendo um pouco comprometido, mas geralmente performance aerodinâmica se sobrepõe à peso e centro de gravidade".
Budkowski disse ainda que eles ficaram intrigados pelas soluções apresentadas pelos rivais.
"Assim como todos no paddock, ficamos olhando as fotos dos outros carros, os engenheiros na fábrica também olharam fotos para ver se há boas ideias nos modelos. Há coisas interessantes em todos [os chassis]. A área que mudou mais foi o assoalho. A traseira do carro e, obviamente as áreas complexas, como asa dianteira, bargeboards, são nossos pontos em foco", concluiu.
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